O objetivo da iniciativa é a inclusão social, uma vez que permite que pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida tenham segurança e autonomia para acessar atrativos, serviços e empreendimentos turísticos. Quase 46 milhões de pessoas no Brasil têm pelo menos um tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este número representou 24% da população.
Agora, um grupo de trabalho, com integrantes dos dois ministérios, irá elaborar um plano de ação que prevê iniciativas próprias e apoio institucional para promover a acessibilidade urbana e a adaptação de atividades turísticas, no âmbito do Programa Turismo Acessível.
Entre as ações previstas está o mapeamento da acessibilidade no Turismo e infraestrutura turística dos principais destinos brasileiros, além de atividades de sensibilização e disseminação de orientações sobre a acessibilidade nos mais diversos setores da atividade turística.
Ricardo Shimosakai trabalhou como consultor no mapeamento das ofertas turísticas na cidade de São Paulo, visitando estabelecimentos de eventos e lazer, estabelecimentos de compras, museus, parques e zoológicos, estabelecimentos de hospedagem e estabelecimentos de alimentação.
“Hoje é um dia histórico porque estabelecemos que o Turismo deve ser acessível para todos, com segurança e autonomia, incluindo os milhões de brasileiros que apresentam alguma deficiência no país”, destacou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Em conjunto com a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o Ministério do Turismo lançou, em setembro deste ano, o aplicativo TATU (Tecnologia Assistiva no Turismo). A ferramenta já está em uso, como projeto-piloto, no Estado de Alagoas e permite que turistas com deficiência visual e auditiva possam conhecer atrativos turísticos locais com o auxílio de audiodescrição e de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais).
O Ministério do Turismo também disponibiliza o aplicativo Guia Turismo Acessível. O app é colaborativo e permite o cadastramento e avaliação de acessibilidade dos empreendimentos e pontos turísticos em todos os estados do país. Através de uma parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, consultores estão, neste momento, em campo para realizar um diagnóstico da acessibilidade em destinos turísticos. As informações serão incluídas no aplicativo.
Fonte: Panrotas
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