Fones de ouvido para audiodescrição. A audiodescrição é um recurso de acessibilidade com foco nas pessoas com deficiência visual. Em exposições, o recurso da audiodescrição parece com um audioguia, mas com descrições mais detalhadas para que o ouvinte consiga imaginar o objeto ou situação, comente com as palavras. Um exemplo, que todos conhecem, são as transmissões de jogos de futebol pelo rádio, pois a informação é feita exclusivamente pela voz, num formato onde todos conseguem entender as sequências de lances, e todos os complementos relacionados ao jogo.
Com o avanço dos recursos tecnológicos, muitas exposições estão oferecendo a audiodescrição, através do escaneamento de um código QR, e daí o visitante acessa o material em seu próprio celular. Essa evolução deve tornar ultrapassados os fones de ouvido para audiodescrição com o passar do tempo. Mas ainda muitos lugares até agora, a audiodescrição é oferecida em um aparelho.
Agora, para entender melhor, vamos resgatar a história dos fones de ouvido. Antes, a conexão dos fones de ouvido, era um pino comprido chamado tecnicamente de P2, mas as coisas foram evoluindo, principalmente com o surgimento dos telefones celulares. O iPhone possui uma conexão própria, assim como todos os aparelhos da Apple, conhecido como Lightning. Os telefones Android possuem conexão Tipo C, e ainda existem modelos mais modernos que se conectam através do Bluetooth. Não há modelos específicos de fones de ouvido para audiodescrição, então se utilizam fones de ouvido comum.
Fones de ouvido para audiodescrição
O problema dos fones de ouvido para audiodescrição é que, quando há necessidade de conectá-lo, geralmente é do modelo com saída P2, eu nunca vi outras opções de conexão. Geralmente as pessoas carregam fones de ouvido por causa do telefone celular, mas os aparelhos modernos não utilizam mais a entrada P2. O telefone celular preferido das pessoas com deficiência visual, é o iPhone, dizem que os recursos de acessibilidade são melhores. Então nesses casos, a exposição fornece fones de ouvido com pino P2 para uso descartável.
No meu ponto de vista, fones de ouvido para audiodescrição descartáveis é um desperdício, além de custo e trabalho extra para o local de exposição. Além disso, um fone de ouvido diferente do que estamos acostumados a usar, pode ser incômodo e até machucar. Seria muito mais interessante, que no aparelho onde está a gravação da audiodescrição, tivesse opções diferentes de conexão para fones de ouvido, assim o visitante pode utilizar seu próprio fone de ouvido. Isso é mais confortável, econômico e até mais prático.
Eu acho que a audiodescrição com o acesso pelo Código QR é a opção mais sustentável. Porém, na maioria das vezes esse recurso não é informado na divulgação da exposição, e muito difícil de localizá-los no próprio espaço expositivo. Geralmente, somente uma pessoa que enxerga, consegue localizar aonde está o Código QR, que ironicamente foi criado para auxiliar pessoas com deficiência visual.
A acessibilidade constantemente passa por transformações, por causa do surgimento de nossos aparelhos e tecnologias, ou pela mudança de hábitos e conceitos. Por isso, o termo adaptação, é muito utilizado nesse segmento. Estar informado disso tudo, e saber aplicar as inovações na acessibilidade, é fundamental para quem busca bons resultados. Eu diariamente busco novas informações, além de outras pessoas que me enviam de forma espontânea, e parte disso eu compartilho em meu perfil do Instagram, meu canal do YouTube e meu Blog.
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