Acessibilidade para turismólogos. O Instituto Federal Fluminense, Campus Cabo Frio, realizou a 5° edição da Semana Acadêmica e Técnica do Eixo de Hospitalidade e Lazer (SATEHL), entre os dias 21 e 24 de setembro de 2021. Em função da pandemia gerada pela COVID-19, o evento foi on-line.
A SATEHL pretende ampliar a formação acadêmica, técnica e pessoal dos discentes do campus Cabo Frio, além de estreitar relações com o mundo do trabalho através da participação do comércio turístico da região e, por se tratar de um evento on-line, permitir um amplo acesso aos interessados no tema do evento.
Neste ano, a Semana que já se encontra consolidada no calendário de eventos do campus e da região, teve abrangência internacional. Contou com a presença de outras partes do mundo, para demonstrar como os países participantes têm lidado com a relação turismo e pandemia.
Ricardo Shimosakai foi convidado para palestrar, e compartilhar seus conhecimentos e experiências sobre a relação do turismo com a acessibilidade. Ricardo também é Bacharel em Turismo, formado pela Universidade Anhembi Morumbi. Fez o curso após sua lesão, que o deixou cadeirante, e por isso diz que tudo o que aprendeu sobre o turismo, sempre procurava saber se havia acessibilidade, ou como poderia tornar os locais e serviços acessíveis a todos.
A palestra mostrou, através de várias experiências, quatro pilares importantes para ser acessível e inclusivo, de um modo geral e da melhor forma. Acessibilidade arquitetônica, tecnologia assistiva, atendimento inclusivo e informação acessível. Inclusive esses são conceitos que Ricardo Shimosakai ensina no seu trabalho, que além de palestrante, também é consultor e professor, dá aulas e treinamentos, além de cursos presenciais e online.
A acessibilidade arquitetônica se refere às estruturas do local, como rampas e largura de portas. A tecnologia assistivas são equipamentos que auxiliam a acessibilidade, como barras de apoio e plataformas elevatórias. O atendimento inclusivo, se refere a como atender adequadamente a pessoa com deficiência, onde agentes de viagens, guias de turismo e outros profissionais devem estar capacitados. A informação acessível, deve estar adequada, com a ajuda da tecnologia assistiva, com materiais em Braille e audiodescrição, por exemplo, e estar presente em diversos lugares para levar o conhecimento da acessibilidade de forma clara, como nos sites e sinalizações.
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