Metrô de São Paulo recebe a exposição “Vidas em Cenas”, que retrata o cotidiano de pessoas com deficiência
De 10 a 30 de setembro, a estação Sé do metrô de São Paulo exibirá imagens da exposição itinerante “Vidas em Cenas”, que retrata o dia a dia de pessoas com deficiência. São 14 imagens dos fotógrafos Kica de Castro e Arthur Callasans, que mostram pessoas com deficiência em diferentes situações, desde a infância até a terceira idade. A exposição é aberta ao público no mês em que acontece o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado em 21 de setembro.
“Nosso objetivo é mostrar que o cotidiano das pessoas com deficiência é igual ao das outras pessoas”, resume a escritora e pedagoga Antônia Yamashita. Juntamente com o marido, Fabio Yamashita, Antônia idealizou a Mãe Especial, instituição que trabalha em prol das pessoas com deficiência e que criou o projeto “Imagem e Inclusão”. “Vidas em Cenas” é a primeira exposição do projeto.
A mostra foi concebida em uma linha do tempo com pessoas de diversas idades – crianças, jovens, adultos e idosos, retratados em família, estudando, conversando, namorando, praticando esportes, trabalhando e até se casando. “Eu nunca vi uma exposição sobre o mundo das pessoas com deficiência. Mas as coisas estão mudando para melhor. Antes, era difícil encontrar serviços de fotografia para os filhos com deficiência, como se não houvesse beleza”, analisa a pedagoga. Esta mudança está refletida na exposição e nos artistas que dela participam – Kica, por exemplo, tem uma agência que fotografa modelos com deficiência.
A exposição também foi totalmente adaptada para receber visitantes com deficiência. As legendas das imagens, por exemplo, têm fonte aumentada – para poderem ser lidas por quem tem baixa acuidade visual – e são transcritas em braile, o que permite que cegos também participem. As imagens mostram pessoas com todos os tipos de deficiência: visual, auditiva, motora e intelectual.
Milhões de pessoas – usuárias do metrô de São Paulo – devem passar pela exposição. Antônia avalia que isso é importante para ajudar a diminuir o preconceito e mostrar que a vida cotidiana de uma pessoa com deficiência é igual a de outras pessoas. A exposição, que é itinerante, também vai passar por outras estações do metrô, como Tiradentes e Vila Madalena.
Fonte: Vida Mais Livre
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