Acessibilidade nos ônibus urbanos. O transporte é uma das principais bases para se ter uma sociedade acessível e inclusiva. É importante que os locais sejam acessíveis, mas antes é preciso ter condições de como chegar ao local. É um apontamento direto para o famoso slogan, o direito de ir e vir.
Os ônibus urbanos, que são aqueles que rodam somente dentro da cidade, é parte importante no transporte público, e dependendo da cidade, é a única opção, pois não tem a infraestrutura como uma cidade grande como São Paulo, que ainda oferece o Metrô e Trens como opção. Há outros meios mais confortáveis e práticos de se transportar, como taxi, uber ou carros particulares, mas isso demanda um custo elevado, principalmente para quem tem a necessidade de utilizar o transporte quase diariamente. Por esses motivos, eu considero o ônibus urbano a base do transporte coletivo.
O primeiro ônibus adaptado com elevador no Brasil foi apresentado pela CMTC somente em 1981. Mas apenas duas décadas depois que as autoridades começaram a responder os anseios da população. Quanta gente de talento, mas que possui uma limitação física, foi excluída do mercado de trabalho e do convívio social pela demora dos poderes constituídos em oferecer um transporte acessível. Esse é um parágrafo que faz parte do artigo que eu escrevi e que pode ser acessado pelo link A história do primeiro ônibus acessível do Brasil
São diferentes motivações e necessidades que fazem a pessoa procurar por um transporte, algumas são fundamentais, como ir à escola ou trabalho, outras podem ser necessárias, como ir ao hospital, ou mesmo que seja utilizado somente para o lazer, como um profissional formado em turismo, defendo que isso também é muito importante, pois sem lazer nossas vidas não teriam graça.
Minha primeira viagem sozinho, foi para Curitiba, pois na época era a melhor cidade do Brasil em relação a acessibilidade, principalmente no transporte. Mas São Paulo avançou, aumentou o número de ônibus acessíveis em circulação, a passou a adotar um modelo de ônibus com piso baixo, que ao invés das plataformas conjugadas com escadas, tem uma rampa que basta puxá-las para oferecer acesso. Tudo isso ainda precisa de melhorias, mas já é um avanço. Alguns municípios brasileiros já criaram facilidades como o direito de desembarque fora do ponto de ônibus e criaram aplicativos para facilitar o embarque nos ônibus.
Eu fui procurado por estudantes de Produção Audiovisual na Faculdade Anhaguera, que tinham a tarefa de criar um projeto audiovisual sobre acessibilidade. Quando estavam procurando informações na internet, acharam o artigo que citei anteriormente, e entraram em contato para pedir permissão de utilizá-la como base. Produziram um vídeo sobre a acessibilidade nos ônibus urbanos que pode ser assistido abaixo. No vídeo há dois entrevistados que são parentes dos integrantes do grupo, isso ajudou a ver de perto todo o sufoco que é.
Kleber Fabiano da Silva – Entrevistado
Cristiane Castro Guanás da Silva – Repórter
Hugo Vitor Guanás da Silva – Edição
Keren Cristina dos Santos -Edição e roteiro
Graziela da Silva Honorio – produção.
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