A ilusão dos órgãos governamentais do turismo. Política e ego contaminando o turismo.

por | 29 ago, 2018 | Turismo Adaptado | 0 Comentários

A ilusão dos Órgãos governamentais do turismo.  O portal Embarque na Viagem fez uma crítica a órgãos governamentais, como a Embratur que cuida da imagem do turismo n Brasil. A Turismo Adaptado compartilha do pensamento colocado. Veja a seguir um trecho interessante da matéria que tem como título “O turismo dos imbecis e os imbecis do turismo” e onde Ricardo Shimosakai, Diretor da Turismo Adaptado foi citado:

“Embratur, que tipo de público vocês mensuram receber no Brasil com seus embaixadores? O trabalho de divulgação e ativação de redes e mídias digitais é muito importante, pois a cada ano cresce a procura de viagens e compra de pacotes turísticos pela internet, assim como são feitos os planejamentos para a viagem.

Em toda profissão existem os bons profissionais, os medíocres e os que nos envergonham. Ter uma lista de bons profissionais, de índole e que se esforçam para tratar o nome do Brasil com dignidade deve ser compartilhada.

Vocês que vivem do turismo por acaso conhecem ou já ouviram falar em Didi Wagner (Lugar Incomum), Bruno De Luca (Vai Pra Onde?), Alvaro Garnero (50 por 1), Titi Müller (Anota Aí), Rodrigo Ruas(Viagem Cultural), Ricardo Freire (Viaje na Viagem), Ricardo Shimosakai (Turismo Adaptado)?

Pode acreditar, tem profissional para atender os mais variados perfis. Sem mencionar outra centena de ótimos blogueiros e influenciadores que vivem de divulgar os atrativos turísticos do Brasil, assim como sites e portais desse nicho. Prestigiem o trabalho daqueles que divulgam o Brasil e que têm uma mensagem bacana para transmitir. Ou só os números dos milhões de inscritos no canal e seguidores que importa, mesmo sendo gente rasa, superficial ou até mesmo ghost followers?”

Se procurar na internet por temas relacionados ao turismo acessível, provavelmente vai encontrar os sites do governo em primeiro lugar. Mas isso é resultado das técnicas de marketing digital utilizadas para se posicionar, e não devido a conteúdos de valor acessados pelas pessoas.

A foto destacada acima mostra uma visita técnica organizada pela Turismo Adaptado ao Parque dos Sonhos em Socorro, único projeto de relevância do Ministério do Turismo, mérito de diversos colaboradores. Na foto estão na frente Ricardo Shimosakai, Scott Rains (Estados Unidos) e Craig Grimes (Nicaragua), atrás estão Anderson, Nelida Barbeito (Argentina), Jani Nayar (Índia), Joedson Nunes e Bruna mendes, todos profissionais especialistas em turismo acessível.

A ilusão dos Órgãos governamentais do turismo.  A Turismo Adaptado dá sua opinião.

O Ministério do Turismo e a Embratur me conhecem há mais de 10 anos, mas nunca realizei um único trabalho com eles. A não ser pedidos de ajuda por parte deles, onde querem como uma cortesia um trabalho de um profissional, pois trabalhei muito para acumular o conhecimento e experiência que possuo atualmente.

Quando eu pedia para me contratarem para executar o serviço, eles cortavam o contato. Mas um órgão onde milhões de reais circulam, não tem profissionalismo suficiente para fazer isso? A resposta já dei.

É claro não é todo ruim, há boas iniciativas, mas que são feitos por terceiros competentes, e que acabam sendo ocultados para dar méritos à esses órgãos. Mas também faz tempo que estou para ver uma boa iniciativa deles em relação ao turismo acessível.

O aplicativo Turismo Acessível lançado pelo Ministério do Turismo em junho de 2014 pode servir como exemplo. Fui consultado para a elaboração dele, mas como foi descrito acima, não quiseram me contratar. Como não tinham conhecimento, enrolaram tanto que o tempo praticamente esgotou. Então foi lançado mesmo incompleto, por era época de eleições e se não forre lançado, o próximo ministro poderia cancelar o projeto.

O aplicativo é muito pobre de informações, e várias delas erradas, não souberam fazer um bom planejamento. E nem depois, tiveram iniciativa para arrumá-lo. O pior é que ainda continuam divulgando esse aplicativo, o que parece um retrocesso. Afinal mostra algo de qualidade ruim, é querer assumir a falta de competência, além de rebaixar o país em relação ao turismo.

Sem querer ter uma falta de modéstia, mas a Turismo Adaptado fez muito mais coisas para o desenvolvimento do turismo acessível do que o Ministério do Turismo e a Embratur juntos. Então se não sabem como fazer, porquê não apoiar que sabe? Teoricamente muito mais fácil e eficiente não é? É nessa indignação que fico me remoendo faz anos, na ilusão dos Órgãos governamentais do turismo como foi citado.

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