Este artigo foi escrito por Flávia Papini Horta e Heloísa Helena Couto para o 11º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design. Flávia Papini Horta é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Arquitetura da UFMG, aluna de especialização em Design Universal pela faculdade INAP. Heloísa Helena Couto é graduada em Design de Ambientes pela Escola de Design da UEM, especialista em Revitalização Urbana e Arquitetônica pela Faculdade de Arquitetura da UFMG, mestra em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável na Escola de Arquitetura da UFMG.

A demanda por espaços universais, que possibilitem o adequado acesso de pessoas com deficiência, é uma questão que concerne ao modo contemporâneo humanista de analisar os ambientes. Há atualmente no cenário turístico brasileiro uma tendência a se pensar mais na acessibilidade dos espaços. Outro tema recorrente no meio acadêmico é o surgimento do conceito de turismo de experiência. A intenção deste artigo é mostrar a relação intrínseca que existe entre o turismo de experiência, locais de hospedagens universais e os aspectos sensoriais do ambiente.

O viajante contemporâneo busca em seus roteiros alcançar novas experiências sensoriais, culturais e estéticas. Outro ponto importante a ser visto neste artigo é a capacidade que os espaços possuem de emitir informações aos usuários. Essas informações são recebidas e interpretadas por eles criando mapas mentais do local e, consequentemente, novas experiências. Buscar superar as barreiras físicas e sensoriais que o espaço pode oferecer se torna uma questão primordial para o profissional de design e arquitetura no momento de concepção do projeto.

Com o objetivo de aplicar esse conceito de design universal ao da categoria turismo de experiência, observa-se uma necessidade de se pensar nos aspectos não físicos do espaço, ou seja, o campo do sensorial. Dentre tantos sentidos que o ser humano possui, a possibilidade de apreender o ambiente de várias maneiras pode se tornar uma experiência única ao usuário.

Este artigo busca defender a relação intrínseca que existe entre o turismo de experiência para todos e os aspectos sensoriais do ambiente. Para tanto foi feito inicialmente uma revisão de literatura a fim de conceituar os temas de maneira compendiada. Em seguida procura-se estabelecer a relação entre as leis municipais, estaduais e federais e o papel social do design universal nos espaços de turismo.

À frente há uma breve análise do recente “Estudo do Perfil de Turistas – Pessoas com deficiência”, publicado pelo Ministério do Turismo no final do ano de 2013. Em seguida busca-se compreender o significado dos aspectos sensoriais dos espaços. Finalmente, já com uma conceituação formada, é estabelecida a relação entre turismo de experiência para todos e os aspectos sensoriais do ambiente.

Para ler o conteúdo deste artigo na íntegra, acesse o link a seguir OS ASPECTOS SENSORIAIS DOS ESPAÇOS DE HOSPEDAGEM E O TURISMO DE EXPERIÊNCIA PARA TODOS

Fonte: Flávia Papini Horta

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