COMO TUDO COMEÇOU

O ciclismo para atletas com deficiência se originou no início dos anos 1980, na disciplina de estrada. Os avanços tecnológicos tornaram o esporte mais inclusivo e as competições cada vez mais disputadas. O ciclismo de pista é a disciplina mais recente do ciclismo Paralímpico – sua estreia aconteceu em Atlanta 1996, com eventos masculinos e femininos.

SOBRE A COMPETIÇÃO

Atletas com amputações, força muscular ou amplitude de movimento reduzida, paralisia cerebral e deficiências que afetam a coordenação usam bicicletas adaptadas. Já os com deficiência visual pedalam uma bicicleta de dois lugares chamada tandem. A adaptação das bicicletas pode variar – do acionamento de freios e câmbios até as próteses e órteses voltadas para a competição, como as que seguram o guidom. Como no ciclismo Olímpico, a velocidade é o fator determinante. Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o ciclismo de pista contará com eventos masculinos e femininos, individuais e por equipes.

As provas são distinguidas por uma letra, que indica o tipo de deficiência ou o tipo de bicicleta utilizada, e um número, que avalia o grau da limitação. No ciclismo, a letra B é usada para competições de atletas com deficiência visual (em inglês, blind), e a letra C denomina os que pedalam em bicicletas convencionais adaptadas. As provas são semelhantes às do ciclismo Olímpico, com eventos de contrarrelógio, perseguição e velocidade, além de velocidade por equipes. As bicicletas do ciclismo de pista não têm marchas, e as competições acontecem numa pista oval que varia entre 250m e 325m de extensão.

VOCÊ SABIA?

O Brasil nunca conquistou uma medalha no ciclismo – de pista ou de estrada – em Jogos Paralímpicos. Quem sabe no Rio 2016?

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Ciclismo de Pista

Fonte: Rio 2016

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