Viagem são adaptadas a clientes especiais. Fazendo um intercâmbio com acessibilidade.

por | 6 mar, 2013 | Turismo Adaptado | 4 Comentários

RICARDO SHIMOSAKAI fundou a agência Turismo Adaptado

Escolas, hospedagens e sistema de transporte acessíveis são elementos que proporcionam o intercâmbio de pessoas com necessidades especiais. As agências do Recife afirmam que estão preparadas para receber o cliente diferenciado, mas ainda não tiveram a experiência prática. Por outro lado, o Rotary Clube do Nor­deste já levou adolescentes para conhecer as culturas de outros países.

O cadeirante Ricardo Shimosakai é diretor da Turismo Adaptado, agência de intercâmbio que atende portadores de deficiência. Em suas visitas a Portugal, Espanha, França e Inglaterra, Shimosakai conheceu empresas que oferecem a via­gem acessível e, com a experiência, criou seu próprio estabelecimento. “A procura é grande, recebemos pedidos de todas as partes do Brasil e também do exterior”, disse o diretor.

Outra iniciativa é a prestação de ser­viços feita pelo Rotary Clube, que des­de 1931 promove o contato com novas culturas e o respeito a suas diferenças. Leandro Araújo, presidente da comissão internacional de intercâmbio do Rotary Nordeste, explicou que os jovens defi­cientes “passam por um treinamento e são orientados sobre o que é ou não per­mitido durante a viagem”. Eles também são monitorados por relatórios e pelo contato entre seu responsável no país e a equipe do brasileiro.

Entre os intercambistas de Pernam­buco estão Íris de Mel Trindade, deficien­te visual, e Gabriel Carneiro, que possui uma lesão cerebral. Ambos passaram um ano cursando o Ensino Médio no Cana­dá e nos EUA, respectivamente. Íris foi recebida por uma família cujos membros também possuem cegueira.

O BerroA respeito das agências particulares do Recife, algumas possuem convênios com escolas aptas para receber pessoas com necessidades especiais. Foi o que afirmou Marina Motta, gerente de inter­câmbio do Escritório de Viagens para Estudantes (STB), “na cidade temos con­tato com uma escola em Oxford, na In­glaterra, que atende a deficientes visuais.”.

Outros estabelecimentos como o Câmbio Brasileiro (Bex) e a Central de Intercâmbio (CI) também trabalham com portadores de necessidades espe­ciais. “Durante o procedimento, o con­tato seria feito com a instituição e um diálogo seria aberto com a família que abrigaria o jovem”, ressaltou Ângela Guedes, diretora da CI Recife.

O BERRO é uma publicação da Disciplina Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. Veja o jornal em sua forma original e integral, acessando o link O Berro

Fonte: O Berro

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4 Comentários

  1. alebatalha

    Nossa muito interessante vou colocar o link de voces no meu blog! Precisamos pensar muito sobre o assunto e melhorar a infra estrutura para esse publico!

  2. altivo junior

    Parabéns Ricardo pelo seu excelente e brilhante trabalho, muito sucesso.AbraçoAltivo

    Date: Wed, 6 Mar 2013 15:18:40 +0000 To: [email protected]

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Altivo,
      Obrigado pelos elogios. Julgo a informação uma das principais ferramentas para melhorar a acessibilidade e inclusão. Por isso o blog procura melhorar cada vez mais. Abraços.

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