COMO TUDO COMEÇOU

A corrida de barcos à vela surgiu no século XVII, inicialmente na Holanda. A prática cresceu na Inglaterra, quando o rei Charles II, um grande velejador, foi restaurado ao trono. O esporte já estava bem estabelecido quando, em 1851, a escuna America cruzou o Atlântico, a partir dos Estados Unidos, e venceu a regata na Ilha de Wight – superando barcos ingleses e levando o troféu hoje conhecido como America’s Cup. Os Jogos Paralímpicos Atlanta 1996 foram os primeiros a incluir eventos de vela, mas apenas como exibição. O esporte passou a valer medalha a partir de Sidney 2000.

SOBRE A COMPETIÇÃO

Destinada a atletas com deficiência visual e/ou física, a vela Paralímpica usa um sistema de classificação funcional que considera aspectos relativos à estabilidade corporal, com base na funcionalidade das mãos, no grau de mobilidade preservado e nos aspectos relacionados à amplitude do campo de visão e aos níveis de acuidade visual. Três tipos de embarcações são usadas nas competições:

  • 2.4mR – tripulado por um único atleta, que pode ter uma deficiência mínima
  • SKUD-18 – barco para dois tripulantes paraplégicos, sendo que é obrigatória a presença de uma mulher
  • Sonar – classe para três atletas. Cada um recebe uma pontuação que varia de 1 a 7 de acordo com seu grau de deficiência. O conjunto não pode somar mais que 12 pontos

A vela Paralímpica não separa as competições por sexo. Mesmo na classe 2.4mR, em que a embarcação é comandada apenas por um atleta, mulheres e homens podem se enfrentar.

VOCÊ SABIA?

Em Londres 2012, a britânica Helena Lucas não deu bola para o fato de ser a única atleta feminina da 2.4mR e superou seus 15 adversários, conquistando a medalha de ouro.

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Vela

Fonte: Rio 2016

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