Turista deficiente físico aponta falhas de acessibilidade no ES
Em uma volta pela cidade, ele indicou problemas em pontos turísticos. Ricardo Shimosakai é turismólogo e ficou paraplégico após levar um tiro. Esta matéria foi gravada pela TV Gazeta afiliada à Rede Globo, para o programa ES TV.
Ricardo Shimosakai é turismólogo e ficou paraplégico após levar um tiro durante um sequestro relâmpago. Desde então ele incentiva o turismo para deficientes físicos. Em uma volta pela Grande Vitória, ele enfrentou dificuldades com a acessibilidade de alguns pontos turísticos do Espírito Santo. Ele esteve na capital para participar da Expotur, o evento que divulga a cultura do Espírito Santo e discute nosso potencial turístico.
A primeira parada foi no Convento da Penha, em Vila Velha. Ricardo se encantou com a vista, mas encontra dificuldade de ver a igreja, por dentro. “Existem outros lugares em que empresas fornecem o serviço para transporte de deficientes físicos. Impossível é uma palavra que não existe no meu dicionário. Cabe aos poderes públicos e privados tentarem descobrir uma maneira de acessibilidade”, cobra Ricardo.
De volta para Vitória, a rampa na Praça dos Namorados ajudou. “No Espírito Santo, existem táxis especializados no transporte de deficientes físicos, alguns ônibus têm elevatórias. O estado tem lugares bonitos, falta saber explorar melhor. Turismo acessível é uma coisa que o pessoal não descobriu. São 29 milhões de pessoas com alguma deficiência, no Brasil”, comenta.
Expotur
De acordo com a organização, a feira teve o objetivo de divulgar as potencialidades turísticas do estado e a programação inclui desde a feira, com artesanato, gastronomia e exposição e degustação de produtos do agroturismo capixaba, até fórum e debates sobre turismo náutico, encontros de prefeitos e de negócios.
Outro lado
A Secretaria de Desenvolvimento da Cidade de Vitória (Sedec) informou, em nota, que todos novos projetos urbanísticos entregues à população observam a acessibilidade universal.
Entre os novos projetos entregues que estão adequados à acessibilidade, estão a Praça Dom João Batista, as novas orlas de Maria Ortiz e de Nova Palestina, a nova orla de Camburi, a Praça Costa Pereira, a Praça do Papa e o Parque Tancredão.
A Secretaria esclarece que prioriza a acessibilidade nas áreas não urbanizadas, mas futuramente, todas as áreas públicas e urbanas, dentre elas, a Praça dos Namorados, serão adequadas em conformidade com as normas da acessibilidade universal.
Sobre o Convento da Penha, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano de Vila Velha informou, em nota, que o projeto de acessibilidade do Convento da Penha ja foi apresentado à prefeitura, pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN), e agora aguarda a anuência do cálculo estrutural de responsabilidade técnica do próprio IPHAN, além da anuência dos guardiões do Convento.
Clique na imagem abaixo para assistir o video
Fomte: G1
Compartilhe
Use os ícones flutuantes na borda lateral esquerda desta página
Siga-nos!
Envolva-se em nosso conteúdo, seus comentários são bem-vindos!
2 Comentários
Enviar um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
Artigos relacionados
Teleton AACD. A pessoa com deficiência como protagonista.
Teleton AACD. A pessoa com deficiência como protagonista. Uma iniciativa internacional abraçada pelo SBT no Brasil.
Acessibilidade no ESG. Equipotel aborda o tema para o turismo.
Acessibilidade no ESG, para o mercado do turismo. Equipotel aborda a importância da inclusão da pessoa com deficiência.
Morte Sobre Rodas. Filme inclusivo foi candidato ao Oscar.
Morte Sobre Rodas. Dois protagonistas do filme, são pessoas com deficiência, um usuário de cadeira de rodas e outro com paralisia cerebral.
Ter acessibilidade em Vitória ???? É uma piada…
Você me parece muito insatisfeito com Vitória, e somente consegue enxergar defeitos ou problemas. Tem feito algo para mudar essa situação? Fale mais a respeito disso