Planejar viagens é uma atividade que demanda tempo, paciência e ter em mãos informações confiáveis. Apesar da proliferação de redes sociais dedicadas ao tema, como a Trippics, sites para consulta de vôos e hospedagem nacionais e internacionais, existência de grupos no facebook e diversas publicações sobre o assunto, viajantes com perfis diferenciados ainda tem dificuldade para traçar seus roteiros.

Pensando nisso, o consultor em acessibilidade e turismo adaptado Ricardo Shimosakai resolveu criar um blog especialmente destinado a estes viajantes, o Turismo Adaptado, que, em seguida, transformou-se em uma operadora de viagens. “Ao invés de procurar acessibilidade nos locais, o turista nos procura e nós organizamos a viagem com acessibilidade”, explica.

O turismólogo explica que há uma lacuna no que se refere à informação voltada para este tipo de viajante, daí a importância de sites inteiramente dedicados ao assunto no Brasil. “Não há muitos meios de informação especializados em turismo acessível. Há impressos, sites, rádios e programas de televisão destinados à acessibilidade e pessoas com deficiência, de uma forma geral”, destaca.

Diante desta vazio informativo, há algumas iniciativas de turistas que criaram blogs para relatar suas viagens. Neste caso, as publicações acabam sendo sazonais, restritas à uma temporada ou com longos período de ausência de novidades. ” O blog da Turismo Adaptado publica matérias em língua portuguesa diariamente, e de segunda à sexta, outras matérias em inglês e espanhol”, acrescenta.

Neste nicho, os blogs e redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter acabam formando uma rede colaborativa em prol do turismo adaptado. Para dar mais visibilidade à sua página, Ricardo divulga o serviço para diversas operadoras e agências de viagens do Brasil, depois também para parceiros no exterior. “Temos uma mídia espontânea muito grande”, comemora. Diante dos novos desafios do mercado, Shimosakai pretende lançar um site, para que, além do turismo, as informações sobre viagens adaptadas se tornem também cada vez mais acessíveis.

Fonte: Comunicação Integrada

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