COMO TUDO COMEÇOU
Há 10 mil anos, arcos e flechas eram usados para caça e guerra, mas o surgimento das armas de fogo tornouos obsoletos para fins bélicos. Como esporte, no entanto, sua popularidade não parou de crescer. Hoje, o tiro com arco é praticado em cerca de 150 países. Foi o único esporte disputado nos Jogos de Stoke Mandeville, precursor dos Jogos Paralímpicos, em 1948, e está no programa Paralímpico desde sua primeira edição, em Roma 1960.
SOBRE A COMPETIÇÃO
Praticado por atletas com paralisia cerebral, paraplégicos, tetraplégicos, amputados, pessoas com doenças disfuncionais e progressivas e múltiplas deficiências, o tiro com arco Paralímpico é disputado com o mesmo objetivo da disciplina Olímpica: acertar flechas num alvo de 10 círculos – a 70m de distância, com arco recurvo, ou a 50m, com arco composto. A área de competição é idêntica, e o equipamento, similar. Caso estabeleçam o índice necessário, atletas Paralímpicos podem disputar Jogos Olímpicos. É o caso da neozelandesa Neroli Fairhall, que esteve em Los Angeles 1984, e da italiana Paola Fantato, em Atlanta 1996.
São duas classes de eventos:
- Aberto: atletas com deficiência nas pernas e cadeirantes ou com deficiência de equilíbrio, atirando de pé ou sentado em um pequeno banco
- W1: os atletas podem ter deficiência nas pernas e fazer uso de uma cadeira de rodas
As categorias para deficientes visuais ainda não fazem parte dos Jogos Paralímpicos.
VOCÊ SABIA?
O arqueiro Paralímpico espanhol Antonio Rebollo – duas medalhas de prata e uma de bronze – protagonizou um dos momentos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos Barcelona 1992. Na cerimônia de abertura, ele entrou em cena e atirou uma flecha em chamas para acender a pira Olímpica, sendo ovacionado pelos espectadores presentes no estádio.
Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Tiro com Arco
Fonte: Rio 2016