COMO TUDO COMEÇOU

Muitos historiadores apontam o século XIII como data da provável origem do tênis. Mas, o esporte, no formato moderno, só surgiu depois, já no fim do século XIX, quando foi desenhado, patenteado e comercializado em 1873 por um major do exército inglês. Cerca de um século mais tarde, surgiu nos Estados Unidos a versão do tênis em cadeira de rodas.

Após sofrer uma lesão medular numa competição de esqui acrobático, o atleta Brad Parks conheceu Jeff Minnenbraker, que dava suas primeiras raquetadas como cadeirante. Parks se entusiasmou e passou a promover com sucesso o jogo de tênis em cadeira de rodas. Em 1979, surgiu o primeiro órgão regulador, em parceria com a Federação Americana de Tênis (USTA). O esporte figurou nos Jogos Paralímpicos Seul 1988, apenas como exibição, e passou a valer medalha em Barcelona 1992. Desde então, integrou o programa de todas as edições dos Jogos Paralímpicos.

SOBRE A COMPETIÇÃO

Para participar é preciso ser diagnosticado com deficiência locomotora. Se forem verificadas limitações em uma ou mais partes do corpo e a pessoa for considerada incapaz de participar de competições de tênis convencional, ela estará apta a disputar as partidas para cadeirantes. A principal diferença entre o tênis Paralímpico e o Olímpico é a regra dos dois quiques. Apesar de as cadeiras contarem com rodas adaptadas, que ajudam na movimentação, os atletas não têm a mesma capacidade de deslocamento. Por isso, devem rebater a bola para o outro lado da quadra antes do terceiro toque no chão.

VOCÊ SABIA?

A holandesa Esther Vergeer é uma lenda viva do tênis em cadeira de rodas. Ela se aposentou em 2013, após colecionar recordes: foram 42 Grand Slams, sete medalhas de ouro Paralímpicas, 15 anos como líder do ranking mundial e 10 anos invicta. Em disputas de simples, Vergeer tem no currículo 700 vitórias e apenas 25 derrotas.

Para ter informações mais completas a respeito desta modalidade e qual a melhor maneira de assisti-la nos Jogos Paralímpicos, baixe o guia a seguir clicando no link Rio 2016. Guia do espectador – Tenis em Cadeira de Rodas

Fonte: Rio 2016

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