Romário quer pessoas com deficiência trabalhando na Copa 2014
Durante sua passagem na capital mineira para a realização do II Fórum Legislativo de Cidades-Sedes da Copa 2014, realizado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na segunda-feira, o deputado federal Romário Faria defendeu bandeira da acessibilidade. O ex-atacante cobrou providências para que as pessoas com deficiência possam participar do Mundial não apenas como torcedores, mas também como mão de obra qualificada.
“Tenho certeza que pessoas com deficiência visitarão o Brasil para a Copa do Mundo, então porque não os brasileiros possam dar aos nossos deficientes oportunidade de capacitá-los para que eles recebam os turistas”, ressaltou o parlamentar. “Nós temos que parar para pensar em nossas crianças e jovens e nos deficientes. Por esse simples fato de eles serem deficientes, não significa que eles não gostam do país”, acrescentou.
Segundo Romário, o preconceito hoje em dia é um pouco melhor. “A falta de respeito já diminuiu, mas, infelizmente, ainda existe alguns imbecis, idiotas e ignorantes que acham que essas pessoas não foram para esse mundo”, comentou. O deputado federal acredita que faltou ser colocado durante o evento, algo relacionado a crianças e jovens, que são vítimas das drogas que estão invadindo o país. Ele se referiu, especificamente, ao crack e o oxi.
“Não podemos esquecer que o Brasil não vai acabar em 2016 (pós-Olimpíadas no Rio de Janeiro), o Brasil continua. Essa droga que chegou ao Brasil há alguns anos, segundo um especialista que tive oportunidade de conversar, dependendo do uso, essa droga pode matar em seis meses”, destacou.
Romário lembrou que a comissão já esteve em quatro cidades-sedes: Fortaleza, Recife, Curitiba e Belo Horizonte. Ele disse que o grupo vai passar por todas as sedes e deve terminar esta agenda entre setembro e outubro deste ano.
“Espero que o estado nos veja como uma comissão que vem aqui com o objetivo de ver, ouvir e chegar a uma conclusão e puder ajudar ao máximo para que as coisas aconteçam”, alegou o deputado federal. Sobre a bandeira em defesa das pessoas com deficiência.
“Essa é minha luta, vou brigar muito por isso. Vou exigir e fazer questão, dentro da possibilidade como deputado para que isso tenha realmente não só nos estádios. Temos que aproveitar que o Brasil está de cabeça para baixo em obras, e temos que começar a entender que somos muito carente em acessibilidade”, avaliou.
Fonte: UOL Esporte
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Bom Dia… Acredito que com essa iniciativa o respeito ao ser humano começa a expandir. Tenho um filho de 4 anos com Síndrome de Down e já passei por alguns preconceitos.
É preciso saber lidar com o preconceito, para que ele não venha a atrapalhar sua vida. Dismistificando o preconceito que as pessoas tem de você, automaticamente estará ajudando a mudar o conceito que as pessoas tem em relação a todas as outras pessoas com deficiência
Meu filho tem 10 anos, é deficiente físico(cadeirante),em 2016 estará com 16 anos, e tenho certeza se ele tiver um curso preparatório desde já, por exemplo: curso de línguas, turismo direcionado para as atrações do Rio e do evento, etc…já diminue um pouco a visão da sociedade derotular a pessoa com deficiência como imcapacitada. Quanto mais inserirmos nossos filhos entre os demais, mais respeito terão, porque se os esconder-mos, a sociedade vai continuar fingindo que eles não existem e têm os mesmos direitos que todos.
A inteligência supera qualquer preconceito. Coloque seu filho para adquirir conhecimento, e ao invés de ser excluido, ele passará a ser procurado.