Rio 2016: governo fixa reserva de assentos para pessoas com deficiência
O governo federal fixou que, pelo menos, 1% dos espaços e assentos dos estádios e ginásios de esporte das Olimpíadas de 2016 deverão ser reservados a pessoas com deficiência. O percentual está previsto no Decreto 7.823, publicado hoje (10) no Diário Oficial da União, atendendo parâmetros internacionais e do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O decreto determina ainda que a aprovação de financiamento público para os projetos dos Jogos Olímpicos estará condicionada ao cumprimento das exigências.
De acordo com o decreto, os assentos e espaços para as pessoas com deficiência deverão ficar em locais com boa visibilidade e sinalizados, “para se poder dar um atendimento digno a essas pessoas”, disse o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes.
Além disso, deve estar previsto também acomodação para acompanhantes. “O decreto mantém o espírito de respeito às pessoas que têm deficiências específicas e a função de apoio a elas.”
Com a publicação do decreto, os projetos em andamento deverão se ajustar às normas, como construção de rampas e uso de elevadores específicos.
De acordo com Fortes, os projetos relacionados ao evento esportivo terão apoio financeiro da União. “Os recursos virão diretamente do governo federal, que os repassará por meio da Caixa Econômica Federal. O custo das instalações será controlado”, garantiu Fortes.
Decreto publicado em agosto passado já havia fixado em 1% a destinação de assentos e espaços para pessoas com deficiência na Copa das Confederações, em 2013, e na Copa do Mundo de 2014.
Fonte: Terra
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Ricardo, como pode uma cidade que sequer tem elevadores no seu principal aeroporto: Antoniop Carlos Jobim, para os deficientes se locomoverem, ter a pretensão de sediar uma olimpíada? Há mais de um ano no retorno de nossas viagens, eu e meu filho (PNE) somos obrigados a fazer mil malabarismo com os agentes de aeroporto e com os agentes da infraero, para nos locomover e pegar nossas malas na saída. Um verdadeiro caos, com apenas um PNE, imagina numa parolimpíada onde centenas de PNE estarão transitando pelo dito aeroporto?
Não estar preparado não é bem o problema, todos podemos mudar. O problema é que conhecemos a cultura brasileira, cheia de burocracias e jogos de interesse. Apesar de eu ter um projeto onde solucionaria todos os problemas de acessibilidade nos aeroportos, ele não é aceito pelas empresas que controlam isso. O caso do Rio de Janeiro considero ainda mais vergonhoso, pela importância turística que a cidade possui, porém com poucas iniciativas de qualidade.