Ricardo Shimosakai. A felicidade é sua filosofia de vida, e compartilhá-la é seu objetivo.
Na data de meu aniversário, resolvi postar um texto que me chamou bastante atenção pela sinceridade, colocado de modo espontâneo, e escrito com belas palavras pela amiga jornalista Aline Sgarbi:
Ricardo Shimosakai ficou paraplégico em 2001, há exatos onze anos. Ia visitar uns amigos, e no meio do caminho, foi surpreendido por um sequestro-relâmpago. Na tentativa de fugir, foi baleado.
Por três anos, produzi três grandes matérias sobre deficientes, por conta do Teleton. Algumas já são bem conhecidas por quem acompanha o SBT – o Fernandinho já é um símbolo. Muitas das histórias que ouvi são emocionantes, e é inevitável pensar, nestes momentos, o quanto reclamamos à toa na e da vida. Portanto, contar estas histórias como exemplo para os outros, para mim, já tem sabor de clichê.
No entanto, Ricardo foi uma das pessoas que cruzou meu caminho pouco antes do Teleton de 2011, e chamou minha atenção porque foi um dos poucos que tinha de fato a quem culpar por sua condição atual. Mas quando perguntei a ele como tinha sido se adaptar à nova situação, ele imediatamente respondeu: “Pensei ‘já que fiquei paraplégico, então é assim que vou ser feliz'”.
Como já ouvi isso de tantas outras pessoas que na realidade não pensavam exatamente assim, tenho que admitir que, no começo, achei que era só uma espécie de autodefesa, que no fundo não era bem isso. Mas depois conheci o Ricardo pessoalmente, e dei o braço a torcer: a paz, a serenidade e a calma com que ele trata de tudo são inspiradoras! Por isso, há tempos vinha querendo dividir esta história por aqui, e nada melhor do que agora, quando todos nós estamos mais abertos a novos planos e projetos para o ano que chega.
Depois do incidente, Ricardo foi cursar faculdade e se especializar em Turismo – algo que sempre gostou de praticar, mas com a qual nunca tinha sonhado em trabalhar. Percebendo a dificuldade que teria em continuar viajando como fazia antes, decidiu unir o útil ao agradável, e hoje tem uma empresa de turismo adaptado, para desenvolver roteiros específicos; e para brigar por melhores condições, garantindo aos deficientes o direito de se divertir e sonhar.
Fonte: Aline Sgarbi
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mandou bem rapa,,,,,, com esta consciência tem muito a prosperar parabéns brother
Muito obrigado. Quando o trabalho que realizamos, consegue proporcionar alegria a muitas pessoas, a recompensa é muito maior.