Programa educativo no DF leva deficientes visuais a pontos turísticos

por | 19 jul, 2013 | Turismo Adaptado | 0 Comentários

Começou nesta segunda-feira (3) a segunda edição do projeto educativo Brasília Tátil – A Capital Patrimônio num Toque de Arte que levará professores e alunos com ou sem deficiência visual, de escolas públicas inclusivas do DF, para conhecer com as mãos, por meio do tato, os principais pontos turísticos da capital.  A estimativa é que cerca de 400  estudantes participem das atividades durante a temporada. O evento é organizado pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV).

No roteiro das visitas, o Museu da República, Palácio Itamaraty, Câmara dos Deputados, Praça dos Três Poderes e o Panteão da Pátria. De acordo com os organizadores, quem não é portador de deficiência visual é convidado a vendar os olhos e descobrir a cidade de outra forma. A proposta é fazer com que o tato seja o sentido prioritário e passe a estimular e oferecer respostas à curiosidade despertada durante as visitas.

Após as visitas, haverá atividades em uma oficina de arte para os participantes.Usando argila, eles exercitam a criatividade fazendo esculturas, tendo como inspiração o contato com as obras de arte reais.

Na primeira semana do projeto, 25 professores de escolas inclusivas DF e  educadores deficientes visuais vão participar das visitas.

Para capacitar as pessoas interessadas em trabalhar nos eventos esportivos em Brasília , como Copa das Confederações e Mundial de 2014, estão sendo realizados cursos sobre mobilidade, acessibilidade e melhores práticas junto às pessoas com deficiência.

O programa, que conta com patrocínio do Fundo de Apoio da Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do DF, oferece vagas para 40 pessoas. Outras informações sobre o programa e os cursos poderão ser obtidas no site Brasília Tátil.

O projeto começou em  2011, quando cerca de 50 deficientes visuais de entidades representativas, culturais e educativas foram atendidos. Mais de 300 crianças também foram incluídas no programa. Este ano, há uma estimativa de aumentar e atender cerca de 440 estudantes a partir dos sete anos de idade.

Fonte: G1

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