Um professor universitário foi impedido de embarcar em um avião no último sábado por não ter comunicado que era cadeirante na compra da passagem.
O voo era da KLM, companhia aérea associada à Air France, uma das maiores da Europa.
Wilton Azevedo, 57, é professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie e estava indo para a França a convite, para dar uma palestra na Biblioteca Nacional da França nesta terça-feira.
Segundo Azevedo, a passagem foi comprada pelos organizadores franceses do evento, que não indicaram que ele era cadeirante. Ao chegar ao balcão de check-in, o professor foi avisado que não poderia embarcar.
“Disseram que a minha cadeira era considerada um acessório de risco e que precisaria passar por uma vistoria, mas que não havia um funcionário ali para fazer isso”, conta.
No site da KLM, a empresa diz que se reserva o direito de só transportar cadeiras de rodas elétricas como as de Azevedo caso isso “seja solicitado com antecedência de no mínimo 48 horas e a aeronave tenha espaço disponível suficiente.”
“O que mais me deixou indignado foi o balconista me dizer ‘olha, o problema não é você, é a sua cadeira’. É como se dissessem para um cardíaco: ‘o problema não é você, é o seu marca-passo’”, diz Azevedo.
Ele afirma que estava acompanhado da mulher e da filha de 9 anos e que se sentiu “humilhado” com o tratamento dos funcionários da companhia.
Procurada, a KLM respondeu em nota na última segunda-feira que “está investigando o ocorrido”, com o compromisso de “oferecer o melhor serviço possível a seus clientes portadores de necessidades especiais”.
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Fonte: Folha de São Paulo
Engraçado, eu já li esta história há alguns dias… Não me recordo onde, mas já li, isso aconteceu recentemente, não ontem…
Sim, foi uma falha de ajuste do texto. O fato ocorreu dia 21 de outubro.