Prioridade na vacinação. Pessoas com deficiência permanente passam a ser incluídas.

Man climbs CN Tower steps in wheelchair

Escrito por Ricardo Shimosakai

22 de fevereiro de 2021

A quarta edição do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19 foi publicada no dia 15 de fevereiro, pelo Ministério da Saúde. A partir desta fase, as pessoas com deficiência permanente também passam a ser incluídas como prioridade, além dos demais grupos prioritários nas primeiras fases de vacinação contra a Covid-19.

As pessoas com deficiência estão incluídas no grupo prioritário em dois subgrupos, o de pessoas com deficiência institucionalizadas, com previsão de 6.472 pessoas, e as pessoas com deficiência permanente, com 7.749.058 pessoas.

Pessoas com Deficiência Institucionalizadas, são aquelas que vivem em residência inclusiva (RI), que é uma unidade ofertada pelo Serviço de Acolhimento Institucional, para jovens e adultos com deficiência. Para essas, é necessário a deficiência autodeclarada e documento que comprove a residência. Orienta-se a vacinação no local, contemplando também os trabalhadores desses locais.

Para fins de inclusão na população alvo para vacinação, serão considerados indivíduos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações:

1 – Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas.

2 – Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo.

3- Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos.

4- Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.

É necessário a deficiência autodeclarada ou por meio da apresentação de comprovante que demonstre possuir a limitação permanente grave (exames, receitas, relatório médico, prescrição medida, entre outros)

Mas mesmo vacinadas, as pessoas com deficiência precisam continuar a tomar os cuidados na pandemia, sempre higienizando as mãos, usando máscara e com distanciamento. Para os usuários de cadeira de rodas, deve se ter cuidados específicos, como limpas as rodas e os aros de impulsão. Para pessoas com deficiência visual que utilizam o toque, também evitar ao máximo essa prática. Nessa onda, o Braille que já era um pouco difícil, agora cada vez mais está sendo substituído por recursos tecnológico. Eu tenho recomendado bastante essa prática em minhas consultorias e aplicado em meus projetos. Saiba mais clicando no link abaixo:

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