Quando pensamos em dispositivos e recursos de segurança, quase sempre estamos em situação segura e muito diferente de uma situação de emergência ou perigo quando tudo está mais difícil seja pela rapidez, seja pela limitação de movimentos ou mesmo pela falta de visão num momento de risco de vida.

Por isso, quando planejamos sistemas ou ítens de segurança, devemos pensar também nos fatores “tempo de resposta”, limitações físicas, acessibilidade e facilidade de uso pois numa situação de emergência, alguns segundos podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

Esse aspectos a serem pensados são principalmente ligados às limitações físicas das pessoas, não só nas situações de emergência, mas suas limitações normais como altura, força muscular e outras limitações de crianças, idosos e até adultos.

A porta com sistema de abertura para fora, facilita em caso de pânico e também na questão da acessibilidade

Um bom exemplo disso são as portas “corta fogo” ou as portas com maçanetas de emergência que nem sempre são eficientes numa situação crítica pois ficam muito altas para crianças e até para adultos que estejam agachados devido à fumaça de incêndio.

Essa é a proposta do designer Coreano Chen Guan-Yuan que criou uma maçaneta para portas de emergência vertical que pode ser acionada da altura das mãos até o chão.Isso resolve o problema e as dificuldades de crianças, pessoas de baixa estatura, cadeirantes e até de quem está agachado devido à fumaça de incêndio que fica sempre na parte superior do ambiente.

Mas, você deve estar pensando: “É muito simples, por quê ninguém pensou nisso antes ?”.

Isso é exatamente o diferencial de um ítem de segurança planejado de verdade, usando situações reais de emergência onde as mais simples limitações podem ser grandes obstáculos à sobrevivência.

Fonte: Tecnisa Idéias

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