Dezembro, festas, férias e viagem… Será que a pessoa com deficiência tem sua acessibilidade garantida numa viagem de avião?
As empresas oferecem assistência diferenciada com funcionários capacitados para atendê-la no embarque e desembarque nos aeroportos, no entanto, segundo Ricardo Shimosakai, agente de viagens e consultor de acessibilidade e inclusão do Turismo Adaptado, a capacitação é insuficiente para um atendimento de qualidade.
O cadeirante também conta com cadeira de roda que está disponível nos aeroportos. Já a cadeira de rodas motorizada do passageiro, não são todas que podem ser transportadas: “precisa que a bateria seja à base de lítio ou gel, devidamente isolada, conforme artigo 48 da Portaria 676- ANAC”, informa o executivo de contas da Avianca, Alex Rando, e completa: “a Avianca também não atende a solicitação de transporte de passageiro em maca, nem o uso de oxigênio medicinal a bordo de suas aeronaves”.
O passageiro com deficiência é o primeiro a embarcar e o último a desembarcar e tem também a preferência pelos assentos das primeiras filas que são reservados no check-in. Por questão de segurança, nenhum cadeirante pode viajar na sua própria cadeira de rodas: “ a cadeira de rodas pode ser utilizada para a locomoção até o assento”, diz Vanessa Marques, diretora comercial da Gol.
O problema mesmo é com o banheiro: “há falta de acessibilidade para a pessoa que não consegue andar, em voos internacionais ainda há possibilidade de utilizar o banheiro com uma cadeira de rodas interna, mas em voos domésticos essa opção não existe”, comenta ainda Ricardo Shimosakai. “Na TAM temos uma cadeira de rodas em cada aeronave, exceto no B767”, informa Fernanda Meireles, executiva de vendas.
Agora, cabe à agência de viagem se virar para garantir a acessibilidade a um grupo de pessoas com deficiências, mas não podemos deixar que o desejo de uma viagem de avião fique só no sonho, vamos valer nossos direitos e fazer uma viagem inesquecível!
Fonte: Revista Reação
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