Parques públicos possuem brinquedos e aparelhos adaptados para a pessoa com deficiência
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na quarta-feira a exigência de que playgrounds e parquinhos de todo o País tenham brinquedos adaptados para crianças com deficiência. A medida é prevista no Projeto de Lei 3750/08 , da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES). Na opinião da relatora, deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), o projeto vai permitir a socialização das crianças com deficiência junto com as demais. “A inclusão social da pessoa com deficiência demanda prioridade no planejamento e execução de políticas públicas”, afirma. Pelaes lembra ainda que, hoje, a maioria dos parques públicos não são adaptados para as crianças com deficiência. “Em muitos casos, essas crianças não podem nem contar com a ajuda dos pais porque muitos dos brinquedos não são acessíveis aos adultos”, acrescenta.
A proposta segue para análise conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O complexo de academias da praça Parque do Ipê, na região central de Pindamonhangaba, se tornou um ponto de encontro, lazer e esportes para toda família – isto porque, o local ganhou uma AMI (Academia da Melhor Idade), uma API (Academia para a Primeira Idade) e uma APE (Academia Para Especiais). É indicada para cadeirantes e possui sete equipamentos (alongador, desenvolvimento e puxador alto, remada, rotação dupla vertical, rotação dupla diagonal inclinada e rotação vertical, supino e voador dorsal e voador peitoral). O Secretário de Esportes de Pinda, Misael Cesarino Júnior fala ainda da possibilidade de um veículo para transportar deficientes de outros bairros para a praça, visando uma inclusão ainda maior. “Se houver demanda, podemos estudar a possibilidade de estar disponibilizando um veículo para a locomoção dos cadeirantes de outros bairros para a praça, tudo isto visando reduzir o sedentarismo e levar ainda mais sociabilidade e lazer às pessoas, às famílias. Mas é claro, que dentro de nossas possibilidades a intenção é instalar outras APEs no município”, afirmou.
Inaugurado há sete anos onde antes estava a Casa de Detenção do Carandiru, o Parque da Juventude também ganhou quinze equipamentos de ginástica especiais para cadeirantes. “Não é preciso instrutor para se exercitar”, diz Carlos Alberto de Oliveira Firmino, que criou os equipamentos com o auxílio de cadeirantes, inclusive atletas, como o jogador de basquete Willian Prudêncio. “Temos a chancela do Comitê Paraolímpico Brasileiro”. Eles funcionam sobre uma plataforma, onde o usuário instala a cadeira de rodas, que é travada por um sistema do próprio aparelho. Durante a movimentação, a cadeira eleva-se junto com o deficiente, utilizando, assim, o peso do próprio cadeirante na prática física.
Adesivos informativos estão em todos os equipamentos, com instruções de uso, posicionamento e indicação dos músculos trabalhados, dispensando a presença de professores no local. O fisioterapeuta e deficiente físico, Marcelo de Arruda Campos, destaca a liberdade que a academia proporciona para os cadeirantes: “Permite realizar atividades físicas com plena independência, que é o que buscamos em última instância”. A academia do Parque da Juventude vem ganhando público aos poucos. Os organizadores convidam pessoas com deficiências motoras – que não cadeirantes – e idosas, para desfrutar também dos benefícios da academia, que dispõe de aparelhos adaptáveis.
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