Músico autista e cego surpreende em programa de talentos americano

por | 20 maio, 2020 | Turismo Adaptado | 0 Comentários

Certamente você já deve ter assistido nas redes sociais ao vídeo de Kodi Lee se apresentando no programa de TV “America’s Got Talent” (AGT) — se não viu ainda, está logo abaixo (pare de ler, assista e volte aqui). ???? Kodi, autista e cego, é cantor e pianista — no Brasil temos o Saulo Laucas, que é outro artista espetacular. Com um talento inegável, a apresentação de Kodi, hoje com 22 anos, é surpreendente e deixou todos os jurados e o público boquiabertos. E, logicamente, viralizou internet afora.

AGT é um show de talentos, que está em sua 14ª temporada, exibido na TV nos Estados Unidos pelo canal NBC e é parte da série global inglesa “Britain’s Got Talent”, criado por Simon Cowell. No Brasil, é exibido pelo canal Sony.

Savant

Filho de Tina e Eric Lee, Kodi, tem síndrome de Savant (semelhante ao que vemos no antigo filme “Rain Man“), e é uma das aproximadamente 25 pessoas no mundo com habilidades excepcionais, com uma memória auditiva fora do comum. “Ele consegue se lembrar em detalhes de músicas que ele ouviu apenas uma vez”, conta a biografia no site dele.

Algumas pessoas com autismo podem ter habilidades extraordinárias, mas são exceção. Por muito tempo a sociedade tinha a imagem (muitos por causa do filme “Rain Man”) de que todos os autistas são como X-Men, com superpoderes. Não são.

Por outro lado, é importante acreditar sempre no potencial das pessoas com autismo. Inclusive em situações em que não conseguimos claramente enxergar todo esse potencial, até porque algumas habilidades podem não ter “aparecido” ainda já que muitos autistas não responde dentro do padrão esperado.

Dar a todos oportunidade e ferramentas para se desenvolverem é extremamente necessário, principalmente a pessoas com autismo. Nicolas Brito Sales, fotógrafo, autista e colunista da Revista Autismo, diz uma frase que resume muito desta reflexão: “Eu sou tudo que eu posso ser”, mas ele enfatiza que só o é porque seus pais sempre acreditaram em seu potencial e sempre o incentivaram.

Então, acreditar no potencial de autistas deve ser regra, não exceção.

Fonte: tismoo

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