O Museu da Casa Brasileira (MCB) se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas. Conhecido pela localização privilegiada, uma mansão da década de 40 quase no cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim, o MCB é um verdadeiro oásis entre os prédios da região com seu jardim de mais de 6 mil metros quadrados.
Criado em 1970 com a denominação de Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, recebeu o nome atual no ano seguinte, por sugestão do então diretor Ernani Silva Bruno, endossada por conselheiros como Sérgio Buarque de Holanda; em 1972, passou a ocupar a atual sede.
O Museu expõe em sua coleção permanente exemplares do mobiliário dos séculos XVII ao XXI e reforça, em sua agenda cultural, a vocação para as áreas de arquitetura e design por meio da multiplicação de exposições temporárias e de um programa diversificado de debates, palestras, cursos, oficinas e lançamentos de livros. Desde 1986 realiza anualmente o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, a mais longeva e tradicional premiação da categoria.
Desenvolve também ações que propiciam a acessibilidade e a formação de novos públicos através de seu núcleo educativo que, além do atendimento ao público espontâneo, promove regularmente visitas agendadas voltadas ao público escolar (do ensino infantil ao superior) e público em geral. O núcleo oferece ainda programas específicos voltados à inclusão sócio-cultural, pessoas com deficiência, famílias e amigos entre outros .
O Museu da Casa Brasileira tem todo o acervo exposto disponível ao toque com uso de luvas de polietileno de baixa densidade (aquelas de pintar o cabelo) que não prejudicam a percepção do tato. Conta também com materiais de apoio didáticos como miniaturas dos objetos expostos, pranchas sensoriais com os detalhes da arquitetura do prédio, réplicas, jogos educativos e uma maquete do Solar que o museu está instalado. Há uma apresentação do museu em braille e os educadores cumprem o papel de descrever a exposição além de ter educadores fluentes no Inglês e francês para receber visitantes internacionais.
Atualmente toda área expositiva é térrea e sem nenhum obstáculo físico. Os corredores das exposições permitem tranquilamente a passagem de cadeiras de roda e foi instalada uma rampa com declive adequado que dá acesso ao jardim do museu, uma área verde de 6.000 metros quadrados entre os prédios da movimentada Av. Brigadeiro Faria Lima. Os banheiros também são adaptados para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida e estão disponíveis ao público 2 cadeiras de roda (uma manual e uma motorizada)
Desde 2007, o Educativo do Museu da Casa Brasileira (MCB) realiza visitas para o público deficiente dentro de seu Programa Inclusão. Considerando as particularidades apresentadas pelos diferentes públicos são desenvolvidos eixos de visitação e oficinas relacionadas às exposições em cartaz.
Fonte: rinam