Quando os superiores dessa agência são informados de uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro chinês, eles têm de recuperar English, que entretanto esteve a melhorar as suas capacidades na Ásia junto a monges budistas peritos em artes marciais.

Em uma das cenas de ação, Mr. Bean foge em uma cadeira motorizada, perseguido por várias pessoas. É uma cadeira especial, equipada com várias utilidades típicas de um agente secreto. Com um simples toque, ele turbina a cadeira motorizada para uma superpotência, capaz de escapar em alta velocidade por entre os carros da cidade de Londres.

É claro que, é tudo uma sátira, e cadeira de rodas como foi mostrada não existe, principalmente pelo fator segurança. Esclarecendo que no filme, Mr. Bean não é uma pessoa com deficiência, e a cadeira de rodas foi só um equipamento para fuga. E o produto foi escolhido justamente para dar uma pitada de humor, afinal o filme é uma comédia.

 Como seria de esperar, o regresso de Atkinson e «Johnny English» ao cinema centra-se na prestação do actor e da sua forma muito física de interpretação. Preparem-se assim para muitas caretas, muitos tropeções e, claro, partes do corpo não controladas, que certamente farão rir os fãs de Mr Bean, mas que no fundo não representam nada de novo na carreira do actor. 

A acompanhar Atkinson temos Dominic West, Rosamud Pike e Gillian Anderson, que cumprem com os seus papéis, ainda que façam mais figura presente no show do eterno Mr Bean. Quanto à história, esta é bastante banal e até mesmo previsível, ainda que haja alguns detalhes curiosos, mas sempre no meio de sequências de acção e comédia padronizada, com constantes colagens ao género «James Bond», mas em modo paródia.

Assim, e como seria de esperar, «O regresso de Johnny English» é uma comédia pouco surpreendente, ainda que cumpra com tudo o que o seu trailer apresenta. Ou seja, ninguém pode dizer que foi enganado ao ir ao cinema.  O filme é o que mostra ser…

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