Mercados de alimentos inacessíveis. Onde o que mais importa é vender e não bem atender.

por | 26 maio, 2019 | Turismo Adaptado | 2 Comentários

Os mercados de alimentos travam uma guerra com a acessibilidade, tudo pela principal intenção de vender mais e ter um grande retorno financeiro. Mesmo que para isso seja necessário desrespeitar as regras de acessibilidade, ou seja, descumprir a lei em nome do dinheiro. Não é por falta de aviso, pois muitos consumidores reclamam, mas praticamente nenhuma atitude para mudar esse cenário é tomada.

Na foto da capa, uma pilha gigante de chocolate estrangula a circulação para todos os clientes. Os erros e infrações são encontrados em praticamente todos os supermercados

Por vezes já me socorri desse canal de comunicação para levar ao conhecimento do Grupo Pão de Açúcar, problemas quando a postura do gestor do Minuto Pão de Açúcar Aclimação, na rua Muniz de Souza, 620, no que tange ao desrespeito a legislação vigente no que se refere a acessibilidade.

É flagrante a desobediência intencional em deixar os corredores livres para circulação de cadeiras de rodas e até mesmo dos carrinhos de compras e também a ocupação irregular com gaiolas e containers da faixa de embarque e desembarque na vaga reservada por pessoas com deficiência com cartão Defis, pois, não há espaço para abrir a porta e colocar a cadeira para transferência.

Tal anti-atitude, denominada barreira atitudinal, pela gerência dessa loja, faz com que os funcionários passem por repetidos constrangimentos, pois, ao conviverem com a desatenção proposital da sua chefia direta, ficam de mãos atadas e só resta pedirem desculpadas aos clientes, não podendo fazer nada por receito de perderem o emprego.

Por diversas vezes já comuniquei o responsável e esse nem manifesta constrangimento, restando apenas, fazer uso do meu dever de comunicar o 156 da prefeitura – protocolo 21960626.

Outrossim, diante da postura do Grupo Pão de Açúcar, em promover a inclusão e primar pelo respeito a diversidade, peço a gentileza de V.Sas., fazerem uma vistoria para flagrar e propor a essa e outras unidades uma vivência, onde os gestores possam experienciar a diversidade estacionando e fazendo compras em cadeira de rodas nesses ambientes intransitáveis.

Agradeço a atenção, na esperança de um atendimento mais humanizado. A seguir fotos tiradas em 30/abr/10, às 17h30.

Vaga reservada para Pessoa com Deficiência onde a faixa zebrada a direita que serva para embarque e desembarque de pessoas em cadeira de rodas, andadores, etc. ocupada com gaiolas/engradados, containers, caixas… na vaga reservada de idoso o cliente invadiu a área estacionando o veículo além da faixa limitadora.

Pilhas de refrigerante em pacotes, água e sucos impedem a aproximação da estante para pegar o refrigerante a granel. 

Pacotes da Amstel empilhados no corredor dificulta a circulação dos cliente em geral, em especial dos que usam cadeiras de rodas

No final do corredor, carrinho com produtos do supermercado estacionado na frente de uma pilha de mercadoria impede a passagem de quem usa cadeiras de rodas

Espaço de menos de 60 cm, impossibilita a passagem em cadeiras de rodas

Entrada e saída do mercado Minuto, que literalmente é preciso pedir um minuto para quem está passando no caixa liberar o caminho para que outro cliente possa entrar ou sair.

Fonte: Adelino Ozores

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2 Comentários

  1. Isamara Monteiro

    Também já enfrentei várias vezes situações assim ! A rede de supermercados COOP Também costuma deixar mercadorias impossibilitando a passagem de um corredor para outro !
    Tenho também uma história de numa loja de conveniência em um posto de gasolina em São Bernardo do Campo – SP, de me deparar com mesa e cadeiras na vaga para deficientes. E ao falar com a funcionária sobre isso ser errado, a mesma falou : – O que quer que eu faça ? O gerente que falou para deixar a mesa aí !
    Só rindo para não chorar !!!

    • Ricardo Shimosakai

      Mesas no caminho não é só em supermercados, encontramos bastante disso em bares e restaurantes que colocam mesas na calçada. Mas para nossa solicitação ter algum efeito, temos que falar para os responsáveis. A funcionária pouco pode fazer, e muitas vezes nem o pouco ela faz, por isso o melhor é pedir para chamar o proprietário ou o gerente e comunicar o problema pessoalmente, e ainda mais cobrar a solução, não é só informar

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