Jovens com Síndrome de Down completam o Caminho de Santiago de Compostela
Quatorze jovens com Síndrome de Down conseguiram completar o Caminho de Santiago, ao chegar à catedral da cidade espanhola de Santiago de Compostela, na comunidade autônoma espanhola da Galícia, e reverenciar as relíquias do apóstolo Santiago Maior. Os jovens peregrinos saíram de Sarria e percorreram 15 km a mais do que o mínimo de 100 km que são necessários para obter a “Compostela”, documento que credencia quem realizou o Caminho e que é expedido em Santiago de Compostela pelo Escritório de Atendimento ao Peregrino.
A Presidente da Fundação Síndrome de Down de Madri, Maria Baron, disse que a peregrinação foi uma experiência muito positiva e representou uma possibilidade de integração. Com o título de maior rua da Europa, declarado pela UNESCO como patrimônio da humanidade, o caminho de Santiago é uma rota que já atraiu milhões de fiéis de todo o mundo. Acesse o link a seguir, e você poderá assistir ao vídeo desta matéria Jovens com síndrome de Down completam o Caminho de Santiago de Compostela
A Síndrome de Down foi descrita em 1866 por John Langdon Down. Este médico inglês descreveu as características da Síndrome, que acabou sendo batizada com o seu nome. Popularmente é conhecida como mongolismo. Hoje sabemos que esta denominação é inadequada, devido à conotação preconceituosa que a cerca.Campanhas têm sido realizadas para a divulgação do nome Síndrome de Down.
Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa da Síndrome de Down era genética, pois até então a literatura relatava apenas as características que indicavam a Síndrome. Então a Síndrome de Down é um acidente genético, que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Na célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. O indivíduo com Síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo o cromossomo extra ligado ao par 21, por isso também é conhecida como Trissomia do 21.
Baseado nas características numéricas da Síndrome de Down, a data de 21 de março (21/03) foi adotada como Dia Internacional da Síndrome de Down, proposta feita pela Down Syndrome International, data comemorativa que teve seu início em 2006.
No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down. Alguns estudos hoje, como os realizados pelo CEPEC (Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo), demonstram a existência de portadores de síndrome de down que ultrapassaram a barreira dos 50 e 60 anos, acompanhando a melhoria na saúde mundial, bem quanto brasileira. Para que se tenha uma idéia, basta dizer que há três décadas, a expectativa de vida dos portadores da síndrome era de 40 anos, sendo que na década de 20, esse dado reduzia-se para 9 a 10 anos.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fSin_SItdFk]
Fonte: UOL Mais
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Eu já trabalhei numa escola especial aqui em Osasco no período de 12/03/2009 até 26/05/2010. Era oficial de escola e trabalhava na secretaria. Há 4 anos que a escola não matricula novos alunos e não é por falta de procura. Atualmente, a escola virou um ponto de cultura. Ponto de Cultura, ora veja. Os jovens e adultos continuam lá fazendo oficinas de teatro, fotografia, etc. Ah… também tem a participação da comunidade. As crianças foram “inclusas” em escolas regulares.
Agora veja… as professoras mal conseguem lidar com 20, 30 alunos. Como vai dar atenção a um aluno que requer cuidados especiais? Eu só sei que essa escola era a única da região…. e agora virou Ponto de Cultura. Ou seja, não existe mais.
Acredito que a mudança de nossa sociedade, pode se dar em grande parte na educação. Então a prática da educação inclusiva é muito importante. Escolas especiais, acho que seriam válidas somente em casos extremos. E os estabelecimentos e profissionais que trabalham nessa área tem que se adequarem a essa nova realidade.