As reformas para melhorar a acessibilidade do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), no bairro da Boa Vista, área central do Recife, foram finalizadas. Móveis e vitrines foram rearrumados para garantir que pessoas com dificuldade de locomoção e com problemas de visão possam desfrutar de todo o acervo. Comemorando 152 anos em 2014, ele é o instituto mais antigo do país, pioneiro em pesquisas e na preservação de objetos antigos.

Foi construído um elevador para facilitar o acesso de pessoas que tenham necessidades especiais de locomoção. Sem ele, muitas relíquias ficavam inacessíveis, pois estavam no segundo andar do prédio. Para a presidente do instituto, Margarida Cantarelli, este é um momento importante. “O instituto se renova para abrir suas portas  de forma que seja acessível aos alunos da rede pública, ao público em geral, que nos visita”, afirma.

O Instituto abriga raridades como a xícara que o político João Pessoa segurava no momento em que foi assassinado, no Recife, e o equipamento usado para imprimir a primeira edição do Diário de Pernambuco, em 1930. Além da construção do elevador, os banheiros e os pisos foram adaptados para necessidades dos deficientes e idosos. Na parte de trás, um batente virou uma rampa.

Entretanto, nem tudo foi finalizado. Ainda será instalado um piso tátil, uma espécie de esteira de borracha colada no chão, que vai conduzir pelo prédio o visitante com problema de visão. E, nas peças, haverá orientações em braille. “Cada sala, já foi feita a placa em letra comum, será feita em braile. Também estamos vendo a possibilidade para que os cegos possam ver alguns objetos em volume. Um museu sem acessibilidade é praticamente impossível para toda a comunidade”, disse José Luiz Menezes, vice diretor do instituto.

O Instituto fica na Rua do Hospício, 130, no bairro da Boa Vista, no Recife. Funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. O ingresso custa R$ 2, preço único.

Fonte: G1

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