Glee, o premiado seriado inclusivo
Glee é uma premiada série de televisão estadunidense do gênero comédia/musical, produzida pela FOX, e passa no Brasil pelo Canal Fox, todas as quartas às 22h00. Foi criado por Ryan Murphy , Brad Falchuk e Ian Brennan . Ian Brennan concebeu a idéia de Glee baseado em sua própria experiência como membro do High School Prospect coral show em Mount Prospect, Illinois. Inicialmente, ele imaginou Glee como um filme, ao invés de uma série de televisão, e escreveu o primeiro rascunho em agosto de 2005.
A história da série é focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester, em reerguer o coral da escola William McKinley em Lima, Ohio, chamado de “Glee Club” (Clube do Coral), que no passado foi motivo de grande orgulho para todos os alunos na instituição. No entanto, a escola não tem recursos para sustentar o coral, que a princípio só atrai os alunos pouco populares e estigmatizados.
No seriado o ator Kevin McHale interpreta o personagem Artie Abrams, que é um usuário de cadeira de rodas. Tina finge ser gaga para parecer estranha e não fazer as provas, Rachel não assume que outra pessoa seja melhor que ela, Kurt assume que é homossexual para o pai e o próprio Will está com problemas no relacionamento com sua esposa. Todos esses componentes da trama servem para deixá-la bem interessante. Em inglês, glee significa alegria, satisfação.
A mostra tem recebido avaliações positivas dos críticos. A série ganhou o 2010 Golden Globe Award para Melhor Série de Televisão, Musical ou Comédia e recebeu três indicações adicionais de Melhor Atriz ( Lea Michele ), Melhor Ator ( Matthew Morrison ), e Melhor Atriz Coadjuvante ( Jane Lynch ). O show ganhou um People’s Choice Award para Favorite New TV de Comédia em 2010. Sua primeira temporada também ganhou um prêmio Peabody. Ele receberá um prêmio de comédia escrita no Just for Laughs conferência em Montreal, em julho de 2010.
Abaixo, um vídeo de uma parte de um episódio da série, onde numa prova de canto, um coral de surdos se apresenta em linguagem de sinais acompanhando um surdo oralizado que canta a canção de “Imagine” de John Lennon meio desafinado. Mas então Mercedes Jones, personagem de Amber Riley que estava assistindo, fica sensibilizada, começa a cantar também e depois se levanta e vai cantar ao lado dos surdos. Artie Abrams, personagem cadeirante de Kevin McHale, logo em seguida também toma a mesma atitude. Nesse momento, todos os espectadores também já estão cantando, e um em seguida ao outro se levantam também para se juntar ao grupo, inclusive imitando a interpretação em sinais. O professor que estava avaliando a apresentação, se emociona e enche os olhos de lágrimas, e no final toda a equipe avaliadora e músicos que acompanhavam, levantam os braços e sacodem as mãos, gesto de aplauso em sinais usado também na lingua de sinais brasileira.
É um vídeo fantástico, para emocionar até os corações mais duros e insensíveis. Para quem nunca teve a oportunidade de saber a tradução da letra dessa música, coloco ela abaixo, assim vai ter mais outro motivo para se emocionar. Acompanhado de uma melodia envolvente, completa esta obra prima.
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Não conheço o seriado, mas o vídeo é emocionante. Sem falar na genialidade de John Lennon, capaz de traduzir em uma música o que realmente importa.Gostei muito!
Sim, um colega que mora nos Estados Unidos já me falou que nem todos gostam da representação da deficiência nesse seriado, onde o ator não possui deficiência, somente representa. Inclusive ele esteve recentemente no Brasil. Mas não estamos questionando isso, pois apesar do seriado ser exibido no Brasil eu não acompanho. Coloquei o vídeo mais pela beleza da música e para mostrar as questões de inclusão representadas somente nesse trecho de vídeo.
É óotimo, esse seriadoo. não sabia do prêmio, merecido. A série é linda, recomendo!!
Olá Larissa, como disse no comentário acima, tem gente que não gosta. Mas de qualquer forma, sempre é difícil lidar com assuntos ligados à pessoa com deficiência. Acho que a sociedade ainda não compreende a fundo sobre isso, e as vezes fazem coisas, até mesmo pensando em beneficiar mas sem um preparo adequado, ou pelo menos com orientações de quem entende. Isso acontece por exemplo no campo da acessibilidade onde, por exemplo, um hotel adapta o interior do banheiro mas se esquece da largura da porta de entrada para o acesso de uma cadeira de rodas.