
Fagundes cadeirante em Bom Sucesso. O drama de um milionário com doença terminal.
O nome da doença será omitido. “Sugeri que a gente não falasse. Porque senão terá sempre alguém dizendo: ‘Ah, mas meu avô teve e não foi assim’. O que importa são as relações humanas e os sentimentos que a doença traz à tona”, diz Fagundes ao jornal O Globo.
Na história, o seu personagem se apaixonará pela rainha de bateria da escola, vivida por Grazi Massafera, uma mulher humilde e batalhadora que mora na periferia. Mas ela terá apenas um carinho e amizade pelo milionário.
“Sempre tive um fascínio pela velhice. É claro que você só não vai ficar velho se morrer antes. Então, a velhice e a morte estão, de uma certa forma, ligadas. São coisas que vão acontecer, e você vai ter que encarar. É bom se preparar, e eu venho me preparando o tempo todo”, diz Fagundes.
Falar da morte como algo natural é a principal temática da trama de Rosane Svartman e Paulo Halm. Por isso, todo o elenco assistiu à palestra da médica Ana Claudia Quintana Arantes, autora do livro A Morte É um Dia Que Vale a Pena Viver. Assim, os atores começaram a desenvolver uma outra visão sobre o assunto.
Durante o Carnaval deste ano, Antônio Fagundes foi clicado durante os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, em cima de uma cadeira de rodas, gravando cenas da trama em meio à folia. Fagundes sorriu para os paparazzi, trajando um chapéu estiloso enquanto era acompanhado pela equipe da TV Globo. A caracterização de seu personagem na novela chamou a atenção de curiosos, e assustou muitas pessoas que não sabiam do seu papel na novela.
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