Exposição “A Arte simplesmente acontece” apresenta obras de jovens com Síndrome de Down
O Espaço Cultural Citi apresenta, entre os dias 27 de agosto a 19 de outubro a exposição “A Arte simplesmente acontece” sob curadoria de Jacob Klintowitz. A mostra traz 39 obras produzidas por jovens artistas e traça um claro paralelo entre a tradição artística em que o criador parte de premissas históricas – escola artística, formação cultural, formação técnica, história da arte, artistas pioneiros, história da civilização, familiaridade com materiais técnicos, concepção filosófica e a produção desses jovens com deficiência intelectual, cuja origem da obra, o estímulo, o processo de fazer, tem como razão primeira a pura emoção.
Entre os artistas participantes, além dos jovens que fazem parte do Instituto Olga Kos de Inclusão Social, que trabalha com jovens com Síndrome de Down e prejuízo intelectual, destacam-se profissionais que deram oficinas de criatividade a esses jovens como Claudio Tozzi, Isabelle Tuchband, Yutaka Toyota, Silvana Gualdi, Gustavo Rosa, Eduardo Iglesias, Inácio Rodrigues, Marysia Portinari e Verena Matzen. O Instituto Olga Kos convida a todos para o coquetel de abertura da exposição, a ser realizado dia 3 de setembro de 2012 (segunda-feira) às 19h00.
“Estamos diante da expressão pura. Aqui há uma manifestação direta da emoção e do sentimento. E isto em um nível tão elevado que podemos nos perguntar se é arte ou não é arte. Como se houvesse esta antinomia entre arte e expressão. Fala-se tanto em arte e vida, em incorporação de elementos ‘reais’, da própria vida, como nas colagens, na pop art, na arte ambiental, na conceitual. Mas estes elementos do cotidiano só valem se forem presididos pela racionalidade?” questiona o curador.
Em “A Arte simplesmente acontece” o desejo de expressão precede o processo, desde a vontade inicial até o acabamento da obra. É, talvez, neste encontro com a natureza da emoção, que reside a associação da emoção diante da natureza.
A Diversidade no Citi
A valorização da Diversidade é premissa fundamental do Citi Brasil que pauta seus projetos nessa área em cinco linhas de atuação: inclusão étnica, inclusão social, mulheres, pessoas acima de 50 anos e inclusão de pessoas com deficiências. A proposta é contar com equipes diversas, possibilitando que todos possam desenvolver seu potencial. O Citi acredita que, por meio de diferentes perspectivas, será capaz de oferecer produtos e serviços mais adequados para todos os perfis de clientes e manter um ambiente de trabalho no qual todos sintam orgulho em atuar. Entre as iniciativas promovidas pela Organização está a Semana da Diversidade, que neste ano destaca esta comovente exposição organizada pelo Espaço Cultural Citi com o apoio e a parceria do Instituto Olga Kos.
Sobre o Espaço Cultural Citi
O Espaço Cultural Citi é uma galeria pública visitada mensalmente por cerca de 50 mil pessoas que trafegam pela Avenida Paulista e região. O espaço mantém desde 2005 sua vocação de mostrar obras de arte no centro vital de São Paulo. Passaram por ali as obras de nomes consagrados, como Marcello Grassmann, Rubens Gerchman, Luiz Paulo Baravelli, Gregório Gruber, Romero Britto, Newton Mesquita, Odetto Guersoni, Ivald Granato, Takashi Fukushima, Caciporé Torres, Sérgio Lucena, Antonio Peticov, Maurício de Sousa, Claudio Tozzi, Marcello Nitsche, Odilla Mestriner, Aldemir Martins e Shoko Suzuki, além de jovens que se firmam como Luciana Maas, Maurício Parra, Carola Trimano e Manu Maltez.
Espaço Cultural Citi (Av. Paulista, 1111, térreo, fone 11.4009.3000) fica aberto para visitação de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas; aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 17 horas. Acesso a pessoas com deficiência física pela Alameda Santos, 1146.
A entrada é gratuita.
Fonte: Agito SP
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