De Barcelona ao Caribe Mexicano, conheça as cidades mais acessíveis do mundo
Cidades como Melbourne, Estocolmo e Playa del Carmen se destacam no segmento, com recursos inovadores que auxiliam na locomoção das pessoas com deficiência. Apesar de caminhar a passos lentos em alguns países, turismo tende a ficar cada vez mais acessível.
Rampas ao invés de escadas, descrições em braile e transportes adaptados. Na maioria dos destinos turísticos do planeta, ainda é difícil encontrar essas adequações e, por isso, viajar ainda é um desafio para pessoas com deficiência. No entanto, alguns destinos pelo mundo fogem desta regra, e oferecem acessibilidade não somente nos aeroportos e hotéis, mas em toda a cidade. Por isso, estes são verdadeiras referências no segmento.
Barcelona é um dos modelos neste quesito. A metrópole se reestruturou em todos os aspectos a partir dos Jogos Olímpicos de 1992, e hoje figura entre os principais destinos do mundo. No entanto, a boa notícia é que não são só os grandes centros que têm estruturas para portadores de necessidades especiais. Outras cidades também são surpreendentemente acessíveis, como Liubliana, na Eslovênia, e Playa del Carmen, no México.
Confira, na galeria, as 10 cidades mais acessíveis do mundo!
Viena (Áustria) – Viena consegue preservar seu passado histórico e sua vocação musical, sem dar as costas para a modernidade. Hoje, suas remodeladas ruas são planas, compactas e todos os estabelecimentos comerciais são absolutamente acessíveis. Os pontos turísticos também são adaptados para receber todos os tipos de deficientes físicos, e o transporte público funciona com qualidade.
Londres (Inglaterra) – Apesar de fazer parte do “Velho Mundo”, a capital da Inglaterra esbanja modernidade quando o assunto é acessibilidade. A cidade foi a pioneira na inclusão de deficientes, aprovando, em 1995, uma lei que declara crime qualquer tipo de discriminação contra esta parcela da população. Além disso, Londres conseguiu se aproveitar do legado dos Jogos Paralímpicos de 2012 – no qual foi sede -, e hoje, mesmo com a malha ferroviária centenária, a maioria das centenas de estações de metrô têm adaptações. Pessoas com necessidades especiais não pagam pelo transporte público na cidade.
Liubliana (Eslovênia) – Considerada uma das cidades mais sustentáveis do planeta, a capital da Eslovênia também tem no transporte um dos pontos fortes. Todos os ônibus são modernos e possuem sinais de aviso sonoro e visual para deficientes. Nos pontos de ônibus, painéis em braile auxiliam os cegos. Porém, uma das marcas registradas de Liubliana são os “Kavalir”, pequenos veículos elétricos – parecidos com aqueles carrinhos de golfe – que transportam passageiros gratuitamente. Além disso, seu principal ponto turístico, o Castelo de Liubliana também é adaptado.
Melbourne (Austrália) – Melbourne possui um dos transportes públicos mais acessíveis do planeta, mesmo sem ter metrô. Sua malha é composta por outros veículos igualmente eficientes, como ônibus, trem e bondes elétricos – todos adaptados. Os prédios públicos são obrigados a terem acesso para portadores de deficiência, e todas as ruas têm rampas.
Manchester (Inglaterra) – Apesar de ter sido o berço da Revolução Industrial, Manchester também foi remodelada na década de 1990. Hoje, suas calçadas são lisas, planas e largas, assim como a entrada da maioria dos estabelecimentos comerciais. A cidade também possui um transporte público de qualidade, e todos os pontos turísticos são adaptados para portadores de necessidades especiais.
Barcelona (Espanha) – Desde 1992, quando se remodelou para receber as Olimpíadas, Barcelona tem sido uma referência em turismo acessível. Suas ruas são predominantemente planas, e o transporte é muito eficiente: 80% das estações de metrô e 100% dos ônibus são adaptados para deficientes. Além disso, os principais pontos turísticos da cidade possuem adaptações arquitetônicas, inclusive as praias, com acesso para cadeirantes.
Playa del Carmen (México) – Playa del Carmen fica a apenas uma hora de Cancún, e é uma das melhores alternativas para quem quer desfrutar do Caribe mexicano, sem enfrentar as grandes aglomerações da cidade vizinha. O município possui hotéis e praias acessíveis, e a maioria das atrações são adaptadas para portadores de deficiência. Os mergulhos podem ser feitos com equipamentos especiais, e a maioria das ruínas próximas, como Chichén Itzá e Tulum, também têm fácil acesso. Como é uma cidade pequena, tudo fica bem perto, sem grandes deslocamentos.
Estocolmo (Suécia) – Em 1998, a capital da Suécia estabeleceu a ambiciosa missão de ser a cidade mais acessível do mundo. Hoje, Estocolmo é uma referência: a grande maioria das calçadas têm pisos táteis, os pontos de ônibus têm calçadas que facilitam a entrada dos passageiros deficientes e os coletivos possuem alertas sonoros.
Las Vegas (Estados Unidos) – Meca do entretenimento noturno, Las Vegas também não deixa a desejar no turismo acessível. A grande maioria dos hotéis, resorts, casas noturnas e teatros são equipados com rampas e elevadores de acesso, e muitos espetáculos têm intérpretes de libra. Para os fãs de jogos, os cassinos também são adaptados, e algumas máquinas possuem sistema de áudio. O transporte também é eficiente na cidade.
Singapura – Para muitos, é o lugar com maior acessibilidade do mundo. Praticamente toda plana, a vibrante cidade-Estado asiática impressiona pela qualidade dos serviços. Tudo em Singapura pode ser feito de metrô, que tem elevadores especiais para cadeirantes (se não há uma entrada especial para deficientes, eles colocam um aviso indicando a entrada mais próxima). As ruas possuem calçadas táteis, e os semáforos são munidos de avisos sonoros, para facilitar a locomoção.
Fonte: Pure Viagem
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