Cultura e acessibilidade à mineira no Programa Especial que vai até a capital do estado verificar a acessibilidade em museus e instituições culturais de Belo Horizonte. A equipe da produção visita o Museu de Artes e Ofícios e o Circuito Liberdade.
A primeira parada do Programa Especial é no Museu de Artes e Ofícios, espaço cultural dedicado ao universo dos ofícios e à história do trabalho no Brasil. Coordenadora do Núcleo de Ações Educativas, Naila Mourthé conta a história da instituição e comenta a acessibilidade para pessoas com deficiência física, visual e auditiva. “Desde a idealização do museu, já havia uma grande preocupação com a democratização do acesso a todos os públicos. A acessibilidade começa a ser pensada no projeto. Rampas garantem o acesso às pessoas com mobilidade reduzida, a adaptação dos banheiros e uma série de outras iniciativas garantem o acesso ao público que apresenta dificuldades de locomoção bem como aos cegos e aos surdos”, explica.
Ainda em Belo Horizonte, a reportagem percorre o Circuito Liberdade, um projeto composto por 13 instituições, entre museus e centros culturais. O processo de restauração dos edifícios incluiu sua adaptação. “Temos a questão de acessibilidade do ponto de vista físico, que é adaptar os espaços para que eles sejam acessíveis. Outra questão é a acessibilidade do ponto de vista dos conteúdos, das exposições, dos eventos que acontecem em cada um desses espaços”, conta a responsável do projeto, Michele Arroyo “Nós temos uma questão de acessibilidade que é a democratização dos assuntos tratados, que também diz respeito à acessibilidade”, define.
Fonte: Revista In Foco