CQC mostra problemas de acessibilidade nos ônibus de Suzano no quadro Proteste Já
Danilo Gentili e o presidente da Câmara, Israel Lacerda (PTB), não foram atendidos pelo prefeito Marcelo Candido (PT). A ideia era realizar uma “acareação” entre o Legislativo e o Executivo sobre de quem é a responsabilidade acerca da situação crítica em que vivem os deficientes físicos na cidade diante da falta de transporte público com acessibilidade adequado à classe. A matéria, que foi gravada tanto na prefeitura quanto na Câmara, será veiculada no CQC, da Band, na próxima segunda-feira.
A equipe de reportagem do Diário do Alto Tietê, do Grupo Mogi News, acompanhou a gravação do quadro “Proteste Já”. Quando Gentili saiu do gabinete de Candido, foi questionado pelo DAT o assunto da matéria. “Viemos falar com o prefeito sobre a falta de acessibilidade aos deficientes físicos“, contou. “Ele disse que não consegue fazer nada para melhorar isso por estar preso a um contrato de 14 anos com a empresa (Viação Suzano Ltda., Visul) e porque a Câmara sempre nega os projetos que ele apresenta sobre o assunto“.
Gentili, ao saber que Lacerda estava em seu gabinete, decidiu “confrontar” o vereador. Para isso, sentou em uma cadeira de rodas para entrar no gabinete do parlamentar. Ao ser questionado pelo repórter sobre a situação que envolve a Visul, o Executivo e o Legislativo, Lacerda falou que nada é feito por causa da “má vontade” de Candido. “Não há políticas públicas para esse assunto. O prefeito não faz o papel dele“, opinou o vereador.
O repórter do CQC, que permaneceu sentado na cadeira de rodas a entrevista inteira, disse que Candido prometeu durante a gravação que, em até 20 dias, protocolaria um projeto em prol aos deficientes. Candido, no entanto, se recusou a receber Lacerda, quando Gentili sugeriu uma acareação.
Vários comentários foram deixados no Portal CQC . “Sou professor no Sesi-Suzano onde temos projetos de esportes voltado para os Portadores de necessidades especiais,e já a algum tempo ouvimos as queixas dos alunos com relação á acessibilidade no geral e não só do transporte”, escreveu Eduardo Fukuoka. “Moro em Suzano e me sinto cada dia mais envergonhado com a atual administração, o problema da acessibilidade no transporte público da cidade é só um dos milhares de problemas”, comenta Mario Fernandes de Ascenção Neto.
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