Como se adaptar às comprar no supermercado

por | 27 abr, 2019 | Turismo Adaptado | 0 Comentários

Fazer compras no supermercado é um hábito rotineiro para muitas pessoas. Para enfrentar essa tarefa, é importante ter acessibilidade. Para pessoas com deficiência física é necessário ter boas condições de circulação.

 Atualmente, somente em grandes supermercados ou hipermercados encontramos as scooters com cestinha. Mas ela não é uma opção que agrada aos cadeirantes, e são utilizadas mais por idosos ou pessoas com alguma deficiência temporária, como um pé quebrado, por exemplo. Existem projetos de carrinhos de supermercados manuais, para serem acoplados à cadeira de rodas, mas isso é muito difícil encontrar.

Uma das soluções seria colocar as comprar numa sacola pendurada na parte de trás da cadeira de rodas, como se fosse uma mochila. Mesmo assim, não é tão prático, além de que as pessoas podem olhar com desconfiadas que você está furtando produtos. Outra alternativa, e a mais prática é colocar os produtos no colo, que é geralmente o que eu (Ricardo Shimosakai) faço. Mas dependendo da quantidade, formato e tamanho dos produtos, eles acabam caindo.

Então quando eu tenho um pouco mais de produtos para comprar, pego uma cestinha e coloco no colo. Ela vai ficar mais estável e consegue segurar mais produtos, independente do formato. Se você tiver um número muito grande de produtos para comprar, faça isso por partes. Fale com alguém do supermercado, e diga que vai deixar um carrinho à parte como recepção. Assim você vai pegando os produtos aos poucos, e depois vai depositando no carrinho até finalizar, e enfim passa tudo de uma vez no caixa.

Já existem aplicativos e serviços que facilitam você fazer as compras virtualmente e depois fazer a retirada ou pedir para entregar. Mas algumas pessoas preferem fazer as compras pessoalmente, principalmente se pretende comprar produtos que não está habituado a consumir, e daí melhor analisar ao vivo. Essa preferência também vale para produtos perecíveis como frutas, verduras, carnes e similares.

A solução mais interessante que eu encontrei, é uma criação portuguesa chamada WiGO, um projeto concebido por Luís de Matos, aluno de mestrado em Engenharia Informática da Universidade da Beira Interior. Consiste num device autónomo, capaz de seguir uma pessoa deficiente motora, possibilitando-lhe carregar objetos de modo autónomo e dinâmico, evitando perigos e obstáculos.

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