O final de Como Eu Era Antes de Você segue à risca a conclusão do livro no qual o filme foi baseado, escrito por Jojo Moyes: mesmo tendo se apaixonado por Louisa (Emilia Clarke), o quadruplégico Will (Sam Claflin) decide cometer suicídio assistido.
Esse destino dos personagens desagradou bastante ativistas dos direitos de pessoas com deficiência. “Como Eu Era Antes de Você apresenta uma mensagem muito perturbadora à nossa sociedade de pessoas com deficiências. Para as milhões de pessoas que vivem vidas satisfatórias e ricas com suas deficiências, o filme diz que estaríamos melhor se cometêssemos suicídio”, disse o presidente de uma associação de pessoas deficientes.
Em uma entrevista recente à Entertainment Weekly, a diretora Thea Sharrock respondeu à controvérsia. “Eu não poderia mudar o final do livro. Você consegue imaginar o que aconteceria? Eu lançaria o filme e diria ‘olhe, fomos fiéis ao livro, mas tivemos uma nova ideia para o final’”, começou Sharrock. “Eu acho que é um final corajoso. Seria muito fácil fazer de outro jeito, é uma história que podemos contar quando quisermos. Dessa forma é mais interessante”.
O filme romântico acompanha Clark (Emilia Clarke), jovem que vive em uma cidade pequena e não tem muitas ambições na vida. Quando o café onde trabalha fecha as portas, ela consegue emprego como cuidadora de Will Traynor (Sam Clafin), ex-atleta que ficou tetraplégico após um acidente de moto. Com o passar do tempo, um acaba mudando a vida do outro.
Jenna Coleman (Doctor Who), Charles Dance (Game Of Thrones), Matthew Lewis (Harry Potter) e Brendan Coyle (Downton Abbey) completam o elenco.
Dirigido por Thea Sharrock (Call The Midwife), Como Eu Era Antes de Você estreia no Brasil em 16 de junho.
Fonte: Observatório do Cinema
Esse filme é maravilhoso, embora o final tenha sido trágico. Se pudesse escolher, evidente que os dois ficariam juntos, afinal, não há diferença entre pessoas que se amam, não há barreiras intransponíveis, não há nada capaz de ser mais forte que esse sentimento, o medo seria algo muito insignificante, perto da dimensão do amor dos dois amantes. Para mim amar corre risco, mas é um risco que vale a pena.
As questões de suicídio são difíceis de entender. Veja este outro filme, onde eu pude entender um pouco mais a respeito sobre esse tema https://www.ricardoshimosakai.com.br/mar-adentro-tetraplegico-luta-pelo-direito-de-morrer-dignamente/