Cinema Inclusão: Eu não quero voltar sozinho (filme)
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Descrição da imagem do convite: A mão de um jovem segura o braço de outro, que carrega uma mochila. Não se vê o rosto de nenhum deles. Ambos usam roupas parecidas, na cor cinza, semelhantes a um uniforme escolar. Eles parecem estar na saída de um portão.
Texto:
Cinema Inclusão.
Sessão com o filme “Eu não quero voltar sozinho”.
E bate-papo com o diretor Daniel Ribeiro.
Continuando o processo de disseminação e democratização da cultura através da acessibilidade de diversos suportes artísticos, a Mais Diferenças convida para sessão do filme “Eu não quero voltar sozinho”.
O curta-metragem de Daniel Ribeiro, vencedor de diversos prêmios, terá audiodescrição, janela de libras e legenda oculta.
Após o filme haverá um debate com o diretor.
14 de outubro às 20h. Rua João Moura, 1453, Pinheiros.[11] 3881 4610 / www.maisdiferencas.org.br
Venha Participar! E divulgue![Término do Texto Similar Acessível]
Um menino é cego. O outro acaba de ser matriculado na escola e não conhece ninguém. Entre eles, um forte carinho vai se estabelecendo, o que fez com que “Eu não quero voltar sozinho”, de Daniel Ribeiro, fosse escolhido como o melhor curta-metragem tanto pelo júri oficial quanto pelo voto popular na terceira edição do Festival de Paulínia, encerrada na última quinta-feira.
Toda vez que um filme de Daniel Ribeiro está na tela, os medos com uma generalizada reação intolerante vão para longe. Esse cineasta tem a habilidade de fazer filmes que unam questões importantes para o público gay e atravessar a ponte e conversar com aqueles que têm um tremendo pudor e receio em falar da temática homossexual.
Eu Não Quero Voltar Sozinho, premiado como Melhor Filme (Júri e Público ) no Festival de Paulínia em 2010, mantém a coerência na trajetória de Daniel Ribeiro. Após vencer o Urso de Cristal do Festival de Berlim com “Café com Leite”, o diretor escreveu sobre a história de amizade de um trio de adolescentes: o cego Leo (Ghilherme Lobo), a melhor amiga Giovana (Tess Amorim) e o novato no colégio Gabriel (Fabio Audi). As cenas entre os meninos são discretas, com um desejo sendo construído aos poucos e sem exageros.
Amizade, amor, carinho, proteção, descoberta, adaptação, humanidade e perda andam juntas neste curta-metragem, em competição pelo Troféu Menina de Ouro. Um filme que trabalha em cima dos erros e acertos dos três personagens, da paixão que um une pelo outro. O curta foge de todas as armadilhas do politicamente correto ou das condenações. Mesmo porque o desconforto camuflado de quem assiste é antecipado pelos diálogos dos próprios personagens que, com fluidez cinematográfica, compartilham um pedaço de sua vida conosco.
O melhor de tudo é que Daniel pretende transformar “Eu não quero…” em longa-metragem. O roteiro já está pronto, só falta alguém para financiar o projeto.
– Não tem mistério. A estrutura será parecida, só vamos estender a história – explica.
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