Campanha Web para Todos. Na luta para derrubar as barreiras digitais.
O uso de apps de relacionamento é uma delas. “Se você acha que encontro às cegas é estranho, é porque não sabe o que eu passo com esses apps”, diz o protagonista, que tem deficiência visual, sugerindo que os perfis ganhem áudio.
Explica-se: é impossível saber como é a pessoa que passa pela tela. O jeito é dar likes em todos os perfis.
Os apps de relacionamento são apenas alguns entre muitos aplicativos e sites pouco ou nada acessíveis. Bancos, meios de pagamento, jogos e lojas virtuais também fazem parte desse rol.
Não só cego
Entre os excluídos não estão apenas as pessoas com deficiência visual. Há públicos como idosos e analfabetos funcionais que também encontram barreiras no mundo virtual.
A campanha foi criada pela agência Publicis para o Movimento Web para Todos (MWPT), que tem o propósito de mobilizar, educar e transformar a sociedade para a construção de uma web acessível.
A ideia é lançar luz sobre o problema. E incentivar que todos busquem soluções para melhorar a acessibilidade no mundo virtual.
O MWPT, que reúne diversas organizações, mantém uma plataforma online com o compartilhamento de experiências. Há ainda a troca de conhecimento técnico e a oferta de ferramentas e serviços que auxiliam na construção de sites e apps acessíveis.
Para Eduardo Lorenzi, CEO da Publicis, abraçar a causa do Movimento é muito natural. “O Brasil tem 45 milhões de pessoas, ou um quarto da população, com alguma deficiência que dificulta o seu acesso à internet. Como empresa de comunicação, que leva mensagens e iniciativas das marcas a todo o povo brasileiro, nós precisávamos contribuir para mudar esse cenário”, comenta. “Nós enxergamos a inclusão e a inovação como os únicos caminhos possíveis para a indústria da comunicação, e o Web para Todos une esses dois lados”, acrescenta Domênico Massareto, CCO da agência.
Fonte: Catraca Livre
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