Rio – A pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, os transportes públicos já começam a ser reprovados no quesito acessibilidade. A Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj constatou nesta quinta-feira, durante vistoria às barcas que fazem a travessia na Baía de Guanabara, que apenas uma, a Pão de Açúcar, tem condições adequadas de receber cadeirantes e pessoas com limitações motoras. A frota da CCR conta com 25 embarcações, 16 catamarãs e 9 barcas tradicionais.
A vice-diretora da comissão, deputada Tania Rodrigues (PDT), que é cadeirante, contou que os funcionários da CCR não têm treinamento adequado. Além disso, segundo ela, há outros problemas, como altura das bilheterias, falta de espaço específico para o deficiente e ausência de coletes salva-vidas com fácil acesso aos cadeirantes: “Eles não oferecem a infraestrutura para o cadeirante exercer o direito de ir e vir de forma independente.”
A CCR Barcas informou que “desenvolve grupos de trabalho com o objetivo de aperfeiçoar a adaptação dos espaços, eliminando integralmente todo tipo de obstáculo”. Afirmou ainda que “está disposta a reavaliar a atual estrutura e realizar as melhorias”.
Fonte: O Dia
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POBRE RIO DE JANEIRO. NAS QUESTÕES ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA AINDA ESTAMOS MUITO AQUÉM DA SUÉCIA , POR EXEMPLO