Audiodescrição e material cenográfico tátil na peça “O Sono Entristecido Da Lua Pantaneira”
Adaptação do conto da escritora sul-mato-grossense Sandra Andrade para o teatro, O sono entristecido da lua pantaneira estreia dia 28 e permanecerá em cartaz no dia 29 de maio, às 19h, no Instituto Sul-mato-grossense de Cegos – ISMAC, nesta Capital. A montagem apresenta audiodescrição e exposição do material cenográfico para pessoas com deficiência visual.
Participam da montagem 50 pessoas com idade entre 5 e 70 anos, com deficiência visual; cegos e pessoas com baixa visão, e outras pessoas da comunidade que fazem parte das oficinas ministradas pelo ponto de cultura Novo Olhar.
O Novo Olhar oferece oficinas de ballet, dança de salão, canto coral, música, capoeira e novas tecnologias para pessoas com deficiência visual e a comunidade em geral. As aulas são gratuitas, em salas equipadas com material apropriado.
Audiodescrição na peça teatral
Descrição clara e objetiva das informações que são compreendidas visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comunicam algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela.
Permite que o espectador da peça teatral receba a informação contida na imagem ao mesmo tempo em que a cena se passa, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente encenação, seguindo a trama e captando a subjetividade da narrativa, da mesma forma que alguém que enxerga.
As descrições acontecem nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras do espetáculo, nunca se sobrepondo ao conteúdo sonoro relevante, de forma que a informação audiodescrita se harmoniza com os sons da cena.
Além da audiodescrição, haverá espaço reservado para a exposição do figurino e uma maquete do cenário onde as pessoas com deficiência visual poderão tatear e manipular os materiais para o entendimento sensorial da peça antes que ela se inicie.
“A criação e a realização da peça, foi para nós uma grande experiência. Lidamos com as diferenças e adversidades todo o tempo. Esse trabalho desenvolveu em nós a prática da solidariedade e companheirismo, aprendemos a lidar e a respeitar as diferenças”, relata Myla Barbosa, coordenadora do ponto de cultura e diretora da montagem.
Fonte: midiamaxnews
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