Aeroporto do Galeão disponibiliza vídeos informativo em Libras para seus usuários

por | 14 ago, 2010 | Turismo Adaptado | 8 Comentários

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim disponibiliza desde o último dia 16 de junho, vídeos informativos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) para seus usuários. A mensagem – contendo orientações sobre onde o usuário pode buscar informações, é veiculada 24 horas por dia, a cada 30 minutos, em 13 monitores, localizados nos Terminais de Passageiros 1 e 2. O filme também traz legendas em português e inglês.

As línguas de sinais são as línguas naturais das comunidades com deficiência auditiva. Os sinais são formados a partir da combinação da forma e do movimento das mãos e do ponto no corpo ou no espaço onde esses sinais são feitos.

Para o superintendente do Galeão, André Luis Marques de Barros, esta medida é uma oportunidade do Tom Jobim oferecer um tratamento diferenciado aos seus usuários. “Com esse vídeo pioneiro auxiliamos aquele público com deficiência auditiva a localizar no aeroporto os diferentes pontos onde podem encontrar orientações”, destacou o superintendente.

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8 Comentários

  1. Larissa

    Eu vi essa semana no aeroporto, só que eu tinha embarcado minha câmera na bagagem e fiquei sem foto. Uma pena… Mas eu confirmo hahahahha Beijos

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Larissa, já é um avanço, mas temos coisas importantes a resolver. As vezes são feitas mudanças dô portão de embarque, sem aparecer na tela e anunciado pela voz do autofalante, e nisso o surdo se perde. Creio que a mensagem em libras pelo vídeo seja uma mensagem geral, mas é preciso melhorar a questão operacional para esse público

  2. ANA PAULA

    É UMA BOA INICIATIVA,COM CERTEZA PRECISA MELHORAR, COLOCANDO PESSOAS QUE CONHECE A LINGUAGEM DE SINAIS COMO POR EXEMPLOS INTERPRETES EM LIBRAS OU MESMO PESSOAS QUE JÁ TRABALHAM COM PESSOAS SURDAS.
    ESTA É UMA SUGESTÃO PARA OS SUPERINTENDENTES DOS AEROPORTOS CONTRATAREM ESSAS PESSOAS QUE TRABALHAM NESSE RAMO.
    UM EXEMPLO: A VOZ NO AUTOFALANTE O SURDO NÃO PODE OUVIR,POR ISSO,PRECISA MELHORAR AINDA MAIS O SISTEMA OPERACIONAL, CONCORDO COM MEU AMIGO RICARDO.
    TODOS OS SETORES PÚBLICOS E PRIVADOS PRECISAM O MELHORAR O ATENDIMENTO A ESSAS PESSOAS COM DEFICIENCIA AUDITIVA É UM DIREITO DELES TAMBÉM.
    AFINAL A LINGUA DE SINAIS É OFICIALIZADA COMO A NOSSA SEGUNDA LINGUA.

    • Ricardo Shimosakai

      Tenho um projeto de criar um departamento no aeroporto para lidar com pessoas com diferentes tipos de deficiência e mobilidade reduzida. Pessoas capacitadas, que lidarão diariamente com esse público, com equipamentos adequados e que atendam todo o aeroporto. É uma idéia que comprovadamente dá resultado, mas que não é aceita pelas empresas aeroportuárias. Mas não desisto, e ainda vou conseguir implantar essa idéia.

  3. karen galo

    Parabéns ,espero que seu projeto tenha êxito.Sou Intérprete e tenho consciência da dificuldade que os deficientes auditivos passam nesses locais tão importantes.
    Moro em São Paulo e gostaria de saber se o Aeroporto de Congonhas compartilha dessa preocupação. Se assim for , terei o maior prazer em participar.

    • Ricardo Shimosakai

      Olá Karen,
      Ainda é uma certa resistência e também falta de informação por parte das companhias aéreas e outras empresas que administram os aeroportos como a Infraero e ANAC. Estou em conversas com a Azul Linhas Aéreas para implantar um projeto, espero que dê certo, mas eles só operam em Campinas. Porém, tenho planos em formar guias intérpretes de libras inicialmente para passeios em São Paulo, se lhe interessar entre em contato conosco através do email [email protected]
      beijos

  4. Cíntia Firmino Ferreira

    Sou surda, já ministeri curso para a INFRAERO aqui em Campinas. A maioria do locais não se importam com a acessibilidade para surdos, afinal é uma deficiência que não se vê e digo mais, a TAM é uma das piores empresas nesse quisito, pois deixou de embracar uma cadeirante pq ela não tinha acompanhante e no dia que meu marido foi viajar com a equipe de Rugby, tivemos que ver a atendente dizer que para dois “inválidos” seria necessário um acompanhante. Inválido? Acompanhante para que? Eles tem por obrigação garantir acessibilidade.

    • Ricardo Shimosakai

      Eu tenho um projeto para o atendimento de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida no sistema aeroportuário. Pois é necessário de pessoal qualificado para atender esse tipo de público. No meu ver, os cursos da Infraero são uma iniciação, mas insuficientes para capacitar a pessoa para um atendimento de qualidade. É muito difícil um surdo receber atendimento em LIBRAS. Pelos fatos que você relata, fica fácil perceber a falta de preparo dos funcionários, não só nas normas de embarque, mas também na forma como tratar o passageiro.

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