Nota: A conferência está esgotada e terá transmissão em livestreaming.
A Associação Acesso Cultura vai debater a 17 de outubro, em Lisboa, a importância dos conteúdos e da acessibilidade da linguagem para os públicos do setor e no encontro lançará um novo prémio.
De acordo com fonte da organização, trata-se da conferência anual da associação e tem como título “O quê? E então? – Relevância dos conteúdos e acessibilidade da linguagem”, e decorrerá na Fundação Calouste Gulbenkian.
Criada em 2013, a Acesso Cultura, Associação Cultural, promove iniciativas sobre a acessibilidade à criação artística nos aspetos físico, social e intelectual, e entrega anualmente um conjunto de prémios com o objetivo de distinguir entidades que apliquem boas práticas nesta área.
Neste encontro anual, a 17 de outubro, a entidade vai anunciar a abertura das candidaturas a um novo prémio, o Prémio Acesso Cultura — Linguagem Acessível, como forma de criar motivação adicional para estudar e implementar as boas práticas neste aspeto particular da acessibilidade.
Sobre o encontro, Maria Vlachou, diretora executiva, disse à Lusa que considera “urgente refletir sobre algumas das verdadeiras barreiras à cultura — como a linguagem que usamos — e, finalmente, agir”.
Entre os participantes do encontro vão estar Martine Gosselink, diretora do Departamento de História do Rijksmuseum em Amsterdão, na Holanda, e Dany Louise, autora do livro “Interpretation Matters”, e consultora do Arts Council England.
Em discussão vão estar dois painéis: um sobre a relevância dos conteúdos e a acessibilidade da linguagem, moderado pela jornalista da cultura Sandy Gageiro, e contará com a participação de José Alberto Ribeiro, diretor do Palácio Nacional da Ajuda, Joana Lobo Antunes do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, Filipa Oliveira, da Fundação Eugénio de Almeida, e Cristina Perpétuo, do Museu de Évora.
O segundo painel, dedicado à linguagem simples, será moderado por Sandra Fisher-Martins e contará com a participação de Célia Sousa, do Instituto Politécnico de Leiria, especialista em comunicação aumentativa, Ângelo Merayo, do Conselho Português para os Refugiados, Joana Sousa Monteiro, do Museu de Lisboa, e Raquel Barata, do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Este ano, o Prémio Acessibilidade Integrada (física, social, intelectual) foi entregue ao Parque Biológico da Serra da Lousã, o Prémio Acessibilidade Física foi para o Grupo Dançando com a Diferença, e o Prémio Acessibilidade Social foi entregue, ex-aequo, à companhia Comédias do Minho e à Sociedade Artística de Pousos, distrito de Leiria.
Fonte: Noticias ao Minuto