Acessibilidade nos passeios de quadriciclo. Explorando a natureza da forma mais fácil.
Os quadriciclos são um equipamento mais utilizados como uma proposta de lazer do que para transporte ou qualquer outra opção. Há diferentes marcas com diversos modelos, sem contar as atualizações do mesmo modelo que são feitas a cada ano. Alguns modelos o assento fica apertado para levar uma pessoa na garupa, mas geralmente os utilizados para passeio cabem duas pessoas, para o caso de a pessoa não conseguir ou não quiser pilotar, então fazer o passeio como passageiro.
Há modelos que possuem marcha, e outros que podem ser pilotados simplesmente acelerando, freando e dando a direção. A segunda opção é muito mais simples, e para alguns a única possível, pois a marcha é selecionada com os pés, o que fica inviável para um cadeirante, por exemplo. Por ser um veículo de quatro rodas, também facilita a estabilidade, pois não é exigido equilíbrio do equipamento, somente o equilíbrio do próprio corpo, para conseguir suportar os balanços e solavancos em locais com pisos irregulares.
Aqui eu (Ricardo Shimosakai) quero deixar também um alerta. Em minha experiência com o quadriciclo, voltei com uma queimadura na perna. Não estou culpando ninguém, pois era uma experiência, a primeira vez que a empresa estava levando um cadeirante, assim como minha primeira vez pilotando um quadriciclo.
O problema é que o motor, fica localizado quase embaixo do assento, e ele esquenta. Como eu tenho muito pouca sensibilidade nas pernas, não percebi que o motor estava queimando minha perna. Quem sente, trata de afastá-las do calor. A empresa não avisou sore isso, mas eu também não avisei da minha condição, ninguém tinha obrigação de saber essas informações do outro.
Felizmente não foi nada tão grave além de uma bolha grande, que sarou depois. Mas quero deixar isso como exemplo para que, seja você um turista com deficiência ou profissional do turismo, relatar suas condições com riqueza de informações, e perguntar caso tenha alguma dúvida. Isso ajuda a deixar o passeio ou viagem mais confortável e segura.
Segundo o artigo 143 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é necessária, para conduzir um quadriciclo, a carteira nacional de habilitação (CNH) categoria “B”, que se destina ao “condutor de veículo motorizado
O quadriciclo não se enquadra como moto nem tampouco como um triciclo. Assim, a legislação brasileira determina a habilitação de carro de passeio. Além disso, há uma série de regras para quem conduz um quadriciclo. Entre os itens obrigatórios de segurança, o Contran estabelece o uso de equipamento de proteção (capacete com viseira ou óculos protetores, por exemplo), por meio da Resolução nº 203/06, para os usuários de triciclos e quadriciclos motorizados.
Mesmo usando os quadriciclos em áreas restritas (condomínio, sítios, fazendas e praias abertas), o condutor deve cumprir exigências. Caso contrário, estará sujeito às sanções legais. A placa de identificação traseira é obrigatória no veículo, conforme artigo 115 do Código de Trânsito Brasileiro.
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Totalmente inviável para cadeirantes, até para pessoas com alguma lesão média pode ter o caso seriamente agravado num passeio destes que não não tem segurança alguma.
Claro que não, é só fazer bem feito. Não há exatamente nada que possa agravar uma lesão e a atividade é preza bastante a segurança. Só nessa atividade tinham 3 cadeirantes.