“Tertúlias de Outono” é um programa criado pelo Castelo de São Jorge para os domingos de Setembro a Novembro e onde pelas 16:00 pode ouvir e dar a sua opinião como vulgarmente acontece numa boa tertúlia, sobre questões realacionadas com a Acessibilidade do Património. O programa com início a 18 de Setembro começará com o tema “A Programação Cutural- Património Acessivel”, apresentado por Miguel Honrado, presidente da EGEAC e o eng. António Lamas.

A 09 de Outubro a discussão versará o tema “A Gestão do Património Cultural” e conta a participação de Isabel Cruz Almeida, directora do Museu dos Jerónimos e Sara Pereira, directora do Museu do Fado. Para falar sobre “O acesso e o uso do Património” terá a 23 de Outubro terá a 23 de Outubro Salvador Mendes de Almeida, o jovem tetraplégico, que falará sobre o que sabe e sente e José Serrano, arquitecto.

A 06 de Novembro Henrique Caiate e Jorge Silva, designers, falarão sobre o tema “Comunicar o Património” e a 20 de Novembro Elísio Sumavielle, ex-secretário de estado da cultura, e Alberto Marques, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, falarão sobre “Representação Turística e Património Construído”. Temas actuais que certamente despertarão o interesse de todos os que consideram que o património cultural de um povo é um bem comum que deverá ser acessivel a todos.

Declarado Monumento Nacional em 1910, pouco antes da implantação da República, o Castelo de São Jorge ergue-se na mais alta colina de Lisboa e foi desde muito cedo um espaço aprazível para a ocupação humana, datando do século II a.C. a primeira fortificação conhecida. Intervenções arqueológicas permitiram registar testemunhos de ocupação desde pelo menos o século VI a.C.. Fenícios, Gregos, Cartaginenses, Romanos e Muçulmanos por aqui passaram.

O Castelo sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990, que tiveram o mérito de reabilitar o monumento, actualmente um dos locais mais visitados pelo turista na cidade de Lisboa. O monumento oferece aos visitantes os jardins e miradouros de onde se pode observar a cidade em todo o seu esplendor, um espectáculo multimédia (Olisipónia), uma câmara escura (Torre de Ulisses – viagem de 360º sobre Lisboa), espaço de exposições, sala de reuniões/recepções (Casa do Governador) e loja temática.

Fonte: Hardmusica

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