A história do patrimônio do Hotel Paris contada em Libras
A história do Hotel Paris, um dos pontos turísticos da cidade do Rio Grande, ganhou mais um capítulo, dessa vez de inclusão social. Durante a tarde as portas foram abertas a visitantes curiosos pela cultura, mas que muitas vezes encontram limitações para aumentar conhecimentos. Através do Projeto de Educação Patrimonial Ame o Rio Grande, o local foi roteiro de estudantes surdos, tendo como novidade a presença de uma guia-mirim também surda, que repassou em Libras cada detalhe sobre o prédio.
Aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Helena Small, Tainã Moura de Lima, 18 anos, assumiu pela primeira vez a responsabilidade de guiar um grupo e responder cada dúvida. Um pouco nervosa no início, mas ansiosa pela nova experiência, contou logo que escolheu para o Hotel Paris um sinal que pode ser traduzido como Hotel Amarelo. Em Libras ela explicou que adotar essa referência tornaria mais fácil a comunicação com os visitantes.
O Projeto de Educação Patrimonial Ame o Rio Grande é uma iniciativa sob a supervisão cultural da Secretaria de Educação e Cultural (Smec), que tenta despertar nos alunos da rede pública municipal de ensino o gosto pelo conhecimento da cultura local e o pertencimento a um processo histórico.
O Hotel Paris funcionava em 1826 como casa de armador de navios. no final do século passado, recebeu o nome de Hotel Internacional, quando recebeu como hóspede D. Pedro II. Em 1938, passa a se chamar Hotel Paris, nome que conserva então mesmo com sucessívos proprietários. Edifício com notável arquitetura, é marcado pela beleza de seus pátios internos, escadaria em madeira e pisos com ladrilhos decorados e mármores em xadrez. Apresenta ainda uma preciosidade em seus forros, principalmente no saguão com painéis a óleo, pintados sobre couro. Foi tombado como Patrimônio Histórico Estadual em 1986.
Fonte: Diário Popular
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