OAB de Mato Grosso do Sul analisa acessibilidade no aquário do pantanal
Representantes da OAB/MS visitaram as obras do aquário do pantanal, em Campo Grande, para acompanhar o trabalho e discutir eventuais melhorias sobre o projeto. A presidente da comissão do Meio Ambiente da Ordem, Helena Clara Kaplan, e a presidente da comissão dos Direitos dos Idosos e das Pessoas com Deficiência, Tania Noronha, pretendem elaborar uma proposta que pode se transformar em uma ação sócio-ambiental conjunta.
Além da preocupação com o piso e com os mapas tácteis, banheiros adaptados, rampas, elevadores, braile, a idéia é colocar em prática a proposta da advogada Tânia Regina Noronha Cunha de serem dispostas no empreendimento exposições táteis, além de audio-descrição dos aquários, possibilitando que deficientes visuais desfrutem das exposições, por exemplo.
A obra, com 18,6 mil metros quadrados, está sendo feita dentro do Parque das Nações Indígenas e deve ficar pronta em outubro de 2013. Pelas contas do Governo de Mato Grosso do Sul, serão gastos R$ 84,7 milhões na construção do que será o maior aquário de água doce do mundo com 24 tanques e sete mil animais, subdivididos em mais de 200 espécies incluindo peixes e répteis.
O objetivo é que o local, planejado para receber 20 mil visitantes ao dia, seja um referencial em consultas científicas da fauna e da flora pantaneiras. Nesse sentido, o acesso universal será destaque e motivo de recomendações. Ao lado da obra está em fase de conclusão um centro receptivo do Aquário do Pantanal. O espaço será aberto à visitação pública e apresentará a estrutura do aquário. No local também serão projetadas imagens da fauna dos rios: espécies de peixes dos rios pantaneiros e de Bonito.
O espaço irá abrigar um centro de conferências, laboratórios e biblioteca para livros e teses sobre o Pantanal, instalações que foram desenhadas lado a lado com os 24 tanques de peixes, jacarés, sucuris, entre outras espécies. Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro.
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Fonte: Correio do Estado
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