Ônibus adaptados, semáforos sonoros e trem com alto-falante. A Europa Acessível.

por | 3 fev, 2012 | Turismo Adaptado | 0 Comentários

A Europa inaugurou suas primeiras linhas ferroviárias (o que inclui o metrô) durante a revolução industrial, nos séculos 18 e 19. O metrô de Londres – o mais antigo do mundo – começou a funcionar em 1863. Porém, se a rede de trens entre cidades e países foi completamente atualizada na Europa ocidental na última década, o transporte urbano ficou a cargo das cidades, que acabaram se modernizando cada uma em seu próprio ritmo.

Londres, Paris e Bruxelas têm em comum redes metroviárias que atendem toda a cidade. Mas, ao mesmo tempo, a maior parte das estações ainda é inacessível a cadeirantes. O mesmo ocorre com Madri, onde grandes escadarias se transformam em transtorno até mesmo para quem leva um carrinho de bebê.

Já em Berlim, o transporte público é complexo – uma combinação de metrô, trem urbano, ônibus e tram (que nada mais são que nossos bondes, ainda em pleno uso na Europa). O sistema, todavia, funciona com perfeição e é acessível.

Os ônibus são quase sempre livres de barreiras: em Copenhague, a bela capital dinamarquesa, os veículos são adaptados com um sistema de rebaixamento que possibilita a entrada de qualquer pessoa sobre rodas – de cadeirantes a carrinhos de bebê. Mesmo os famosos ônibus de dois andares ingleses são bastante acessíveis.

Já Amsterdã tem como principal meio de transporte o tram, sem grandes dificuldades para cadeirantes. No entanto, os barcos – onipresentes na cidade dos canais e um dos principais programas turísticos da capital holandesa – podem não ser tão acessíveis.

Para os cegos, há menos preocupações quando se trata de transporte público. Todas as cidades contam com um excelente sistema de alto-falantes que anunciam as paradas de ônibus e estações de metrô. Também são comuns letreiros com avisos luminosos, bastante úteis para visitantes surdos.

Além disso, são muitos os semáforos com avisos sonoros para ajudar aos cegos a atravessar a rua. Mas, como a geografia das cidades europeias nem sempre é fácil de ser compreendida por um cego em uma primeira visita, eles podem confundir mais que ajudar. Na dúvida, peça auxílio.

Fonte: Estadão

Compartilhe

Use os ícones flutuantes na borda lateral esquerda desta página

Siga-nos!

[et_social_follow icon_style="flip" icon_shape="circle" icons_location="top" col_number="auto" outer_color="dark" network_names="true"]

Envolva-se em nosso conteúdo, seus comentários são bem-vindos!

7

0 comentários

Enviar um comentário

Artigos relacionados

" });