Crianças deficientes visitam Museu Nacional de Antropologia em Angola
Luanda – Quinze crianças com deficiência áudio visual, estudantes da escola especial Óscar Ricas, visitaram o Museu Nacional de Antropologia, no âmbito de um programa do Governo Provincial de Luanda (GPL) de valorização da criança, juventude, família, antigos combatentes veteranos de guerra e terceira idade.
Na ocasião, os estudantes, na companhia da vice-governadora de Luanda para a esfera política e social, Juvelina Imperial, visitaram, durante cerca de duas horas, as várias áreas do museu, onde tomaram conhecimento do acervo, da sua origem, significado e importância.
Em declarações à Angop, o director da instituição, Américo Kwononoka, apontou o Museu Nacional de Antropologia como uma referência científica incontornável no mundo antropológico, tendo em conta o conteúdo e importância das peças nele expostas.
O historiador frisou que tal facto é comprovado pelo número de estudiosos estrangeiros que diariamente passam pelo museu à procura de informações relativas ao modo de vida, hábitos e costumes dos diferentes povos de Angola.
“O Museu de Antropologia tem servido de base para quem quer estudar ou saber um pouco mais sobre Angola. Por esta razão, temos colocado à disposição, através das nossas exposições, do público todas as informações necessárias e pertinentes sobre o modo de vida dos angolanos, realçando a cultura”, adiantou.
Criado a 13 de Novembro de 1976, por força do Decreto 80/76 do então Conselho da Revolução, o Museu de Antropologia comporta objectos etnográficos com uma abrangência nacional ou seja de todos os grupos etno-linguísticos de Angola: Kikongo, Kimbumdu, Umbundu, Lunda Cokwé, Nganguela, Nyaneka- Humbi, Helelo, Ociwambo e Khoisan. Tem ainda um número significativo de peças originárias de alguns países africanos.
As temáticas das suas exposições descrevem as principais actividades do povo angolano, sobretudo das comunidades rurais, nomeadamente pastorícia, agricultura, metalurgia, pesca e caça, cerâmica, instrumentos musicais, crenças religiosas, ritos da mulher e o poder tradicional.
Fonte: Angop
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