Festa da Penha. Romaria de Pessoas com Deficiência recebe milhares de fiéis.
Acessibilidade, inclusão social e igualdade de oportunidade. Essas foram algumas das reivindicações de milhares de cidadãos que participaram da 6° Romaria das Pessoas com Deficiência da Festa de Nossa Senhora da Penha. Durante o evento, a Subsecretaria de Necessidades Especiais, ligada à Secretaria de Ação Social e Cidadania (Semas) de Vila Velha, recepcionou as caravanas dos municípios e de outros Estados.
No meio de bexigas coloridas e muitas faixas com palavras de respeito, que nos mostram que as diferenças nos tornam iguais, cerca de duas mil pessoas se concentraram na Praça Duque de Caxias, no Centro de Vila Velha. Ao som da Banda de Congo de São Benedito e da Fanfarra da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Cariacica, a romaria percorreu a Rua Antônio Ataíde, emocionando a todos. No Sítio Histórico da Prainha, os romeiros assistiram a uma missa dedicada às pessoas com deficiência.
Com apoio do Fórum Estadual de Entidades de Pessoas com Deficiência, da Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do Espírito Santo (Feapaes-ES) e da União de Cegos Dom Pedro II (Unicep), a Romaria das Pessoas com Deficiência já faz parte das festividades religiosas da Festa da Penha. “O que pretendemos é dar visibilidade às demandas dos deficientes. Ainda temos muito a conquistar em termos de políticas públicas e a avançar no combate ao preconceito e à discriminação de pessoas com deficiência”, disse o subsecretário Marco Antônio do Espírito Santo.
Pela primeira vez no evento, a Associação Pestalozzi de Mantenópolis, cidade ao Norte do Espírito Santo, trouxe 46 pessoas. “Não poderíamos deixar de participar. A festa é maravilhosa! Nossa luta merece a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade. Queremos respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana”, falou Custódia Maria Pereira da Silva, professora na Pestalozzi de Mantenópolis.
Emocionado, Luiz Cláudio Santana, instrutor de oficina na Apae de Cariacica, falou do prazer de trabalhar com pessoas portadoras de deficiência. “Conviver com essas pessoas é uma dádiva. Diariamente aprendemos com elas o que muitas pessoas não aprendem a vida inteira. Engajados à causa, estamos aqui por respeito às crianças e aos adultos com deficiência e respeito pelo seu direito a preservar sua identidade”, concluiu o instrutor.
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Fonte: Prefeitura de Vila Velha
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